Professora de Guaraí critica contratos e envia nota de repúdio por convocação parcial de aprovados

A professora Marilene Rodrigues Godoy Behne, aprovada no concurso público da educação no Estado, manifestou sua indignação diante da convocação parcial dos aprovados. Marilene Rodrigues, através de uma nota de repúdio, denunciou a manutenção dos cont...

A publicação no Diário Oficial, do último dia 15, que convocou 549 aprovados no concurso da educação do Estado foi alvo de criticas. Marilene Rodrigues Godoy Behne, aprovada no concurso para professora do ensino fundamental na cidade de Guaraí enviou ao Site Roberta Tum uma nota de repúdio pela atitude do Governo. Marilene Rodrigues se diz indignada pela contratação de apenas 549 aprovados das 2.198 vagas anunciadas no edital.

A professora ainda denuncia que no município de Guaraí existem mais de 30 professores contratados e foram convocados apenas nove. "No município de Guaraí foram nomeados nove profissionais, no último dia 15 de abril  um nas àreas de Artes, Biologia, Física, Geografia, História, Inglês, Língua Portuguesa e dois  para Educação Física. E é nisso que constitui minha decepção e revolta, uma vez que as vagas abertas para professor dos anos iniciais nessa municipalidade foram três, muito embora em levantamento realizado in loco, se descobriu que as vagas existentes e ocupadas por contratos temporários somam um total de mais de trinta, e tenho nomes e local nos quais estão lotados”, desabafa Marilene Rodrigues em sua nota de repúdio.

Criticas a atitude de secretários

Marilene Rodrigues criticou a atitude do secretário estadual da Casa Civil, Antônio Lopes Braga Júnior, que segundo ela, informou que não tem previsão de convocar os demais aprovados. As declarações do secretário estadual de Educação e Cultura, Suzana Salazar, também foram alvos de críticas. “A secretária de Educação, Susana Salazar, afirmou que elencou as prioridades de acordo com as demandas por áreas. Mas, respondam uma coisa: Como não convocar nenhum professor dos anos iniciais do ensino fundamental a tomar posse em Guaraí especificamente, se são mais de trinta contratados? Isso se deve, na realidade, a questões de que ordem?”, diz Marilene Rodrigues na nota.

O governo do Estado também não ficou fora das críticas da professora, que ressaltou que a manutenção dos professores comissionados e dos contratos temporários são atitudes de politicagem do governo. “O governo precisa ser idôneo, agir com lisura e apresentar ao povo um cronograma de nomeação contemplando todos os demais aprovados no concurso da educação, que perfazem um total de 1649 aprovados e não apenas nomear 549 e dizer, através da Casa Civil, que não tem previsão de quando vai chamar os demais. E tudo isso deve ocorrer numa atitude ética e de respeito, uma vez que o correto seria mapear os cargos comissionados e contratos temporários sem concurso público, que burlam a Constituição”, diz a professora.

Ação no Ministério Público

Marilene Rodrigues ainda ressaltou que se não for nomeada entrará com uma ação no Ministério Público Estadual – MPE. “Exijo sim, minha nomeação, e caso isso não ocorra entrarei com uma ação civil pública no Ministério Público do Estado do Tocantins de posse dos dados, como nome dos contratados, data em que foram contratados, sim porque todos foram contratados e recontratados esse ano, como pude verificar nos Diários Oficiais disponíveis online, e ainda local de lotação”.

Confira a íntegra da nota de repúdio da professora Marilene Rodrigues

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