Professores da UFT apontam distorções na proposta de reajuste do Governo Federal e devem manter greve na instituição

Professores das universidades federais não ficaram satisfeitos com a proposta apresentada pelo Governo Federal na sexta-feira, 13. De acordo com o professor Marcelo Leineker, do comando local da greve na UFT, o reajuste não atende a toda a categoria....

Professores em greve na Universidade Federal do Tocantins (UFT) apontaram diversas distorções na proposta de reajuste salarial apresentada pelo governo na sexta-feira, 13. De acordo com professor Marcelo Leineker, do comando local de greve dos professores da UFT, o plano de reestruturação da carreira dos docentes é prejudicial à categoria.

De acordo com Leinenker, “para progredir na carreira o docente terá de permanecer no mesmo nível por 24 meses, sendo que hoje isso não acontece”. Para o líder sindical, com esta proposta o governo busca desmobilizar a categoria.

Marcelo afirmou também que a proposta de reajuste salarial divulgada pelo governo se revela outra “armadilha”. “Estamos sem reajuste desde 2009 e se projetarmos a média de inflação de 6% ao ano, até 2015 alguns níveis de carreira dos docentes terão decréscimos nos salários”, argumentou.

Para Marcelo, mesmo para os professores em topo de carreira a proposta não é compensadora. “O governo dividiu o reajuste em três anos e o professor em topo de carreira vai ver que, em 2015, o reajuste real do salário dele chegará a apenas R$ 50”, analisou.

Assembleia

O coordenador informou também que ainda nesta segunda-feira,16, os professores vão marcar uma assembleia para decidir pela continuidade ou não da greve.

A proposta do comando de greve é pela continuidade do movimento. “A assembleia deve acontecer na sexta-feira, 20, e o resultado será encaminhado ao comando nacional de greve que tem reunião de planejamento no dia 23”, informou Marcelo. (Antonio da Luz)

 

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