Os docentes da Universidade Federal do Tocantins – UFT estão realizando reuniões nos campi para deliberar sobre a possibilidade de aderir à greve nacional dos professores das instituições federais de ensino. Dos sete campi, apenas Porto Nacional e Arraias ainda não realizaram as reuniões que devem acontecer na tarde desta quarta, 23.
Segundo as informações da assessoria da Sessão Sindical dos Docentes da UFT – Sesduft, os professores do campus de Palmas foram os únicos a já decidirem pelo indicativo de greve com a finalidade de cumprir o protocolo, onde os professores indicam a greve, aguardam um prazo de 72 horas para fazerem uma assembleia específica e após a votação comunicam a reitoria da decisão, no caso de consenso por greve.
Já os professores dos campi de Gurupi, Araguaína e Miracema querem greve imediata e os docentes de Tocantinópolis querem que a paralisação tenha início na segunda-feira, 28.
Assembleia Geral
Conforme informou a assessoria da Sesduft, na sexta-feira, 25, vai acontecer a assembleia geral dos docentes da UFT às 14 horas, onde todas as propostas dos sete campi devem ser apresentadas. Nesta assembleia, todos os professores vão ter direito a voz e a voto, independente de serem filiados ou não à sessão sindical.
Greve no IFTO
Já no Instituto Federal de Educação do Tocantins – IFTO, o coordenador geral da sessão sindical do Sindicato Nacional dos Servidores da Educação Básica e Profissional – Sinasef, professor Guilherme Bizarro, informou que o indicativo de greve para o instituto está previsto para o dia 13 de junho.
Segundo Bizarro, até o dia 4 de junho, cada campus do instituto vai fazer uma assembleia para decidir sobre a adesão ou não à greve nacional. “Os professores estão preocupados com o calendário, mas nós precisamos discutir e lutar pelos nossos direitos”, destacou o professor ao informar que acredita que o IFTO deve decidir pela greve.
A greve no Brasil
De acordo com as informações do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior – Andes, até esta terça, 22, um total de 43 instituições federais de ensino, sendo 41 universidades e dois institutos federais, já estão com as atividades suspensas por tempo indeterminado.
Na região Norte, entre as universidades com as atividades paralisadas estão as Federais: do Amazonas, a Rural do Amazonas, de Roraima, do Pará, do Oeste do Pará, do Amapá, do Acre e de Rondônia.
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