Os professores da Universidade Federal do Tocantins (UFT) decidiram em Assembléia Geral realizada na tarde desta terça-feira, 21, que irão entrar em greve a partir do próximo dia 27.
Em entrevista ao Site Roberta Tum na manhã desta terça-feira, 22, o presidente da Seção Sindical dos Docentes da UFT (SESDUFT), Vinícius Pinheiro Marques, informou que durante a assembléia realizada nesta segunda-feira, 21, os professores manifestaram suas insatisfações e decidiram seguir o posicionamento das universidades do Mato Grosso e do Pará onde o os docentes já estão em greve.
“Já tem essa duas universidades que já estão em greve e as insatisfações são as mesmas. O problema dos professores é nacional e diz respeito aos baixos salários e ao plano de carreira. O professor tem que ser melhor remunerado”, informou Pinheiro.
De acordo com o presidente, a greve começa a partir do dia 27 porque é necessário tempo para explicar a sociedade e aos alunos os motivos do posicionamento e para que possam ser preparados materiais de publicação. “Decidimos essa data porque queremos conversar com os alunos e queremos por meio da mídia mostrar a sociedade os nossos motivos. Além disso, precisamos preparar panfletos, cartazes para divulgar nossas reivindicações”, disse o presidente.
Ainda de acordo com Pinheiro, o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior – ANDES tem buscado negociar com o governo, mas não tem obtido sucesso. “O Sindicato fez cartilha com as reivindicações, levou a proposta para o Governo, mas o que a gente percebe é que eles estão com discurso protelatório, eles não apresentam uma contra-proposta”, disse o presidente.
Pinheiro ainda reiterou que a principal preocupação é com o fechamento da Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO que se encerra em agosto. “Esse adiamento é preocupante porque a LDO fecha em agosto e o governo está enrolando. Se o reajuste não for aprovado até agosto nós só poderemos ter aumento em 2013. Tem que sair o aumento ainda esse ano para que nós recebamos em 2012”, informou o presidente.
Técnicos de 47 universidades estão parados
Ainda conforme informações do presidente já existem 47 universidades onde os servidores técnicos administrativos estão em greve e duas (Mato Grosso e Pará) onde o corpo docente se encontra paralizado.
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