Professores da UFT entram em greve por tempo indeterminado: DCE aprova movimento e também propõe paralisação de alunos

Os professores da UFT, reunidos em assembleia geral na tarde desta sexta, 25, decidiram aderir ao movimento de greve nacional das IFES. A greve foi deflagrada para iniciar imediatamente e sem data prevista para terminar. O DCE/UFT demonstrou solidari...

Em Assembleia Geral realizada na tarde desta sexta-feira, 25, os professores da Universidade Federal do Tocantins – UFT decidiram aderir ao movimento nacional de greve dos docentes das Instituições Federais de Ensino - IFES.

Segundo as informações da assessoria de comunicação da Sessão Sindical dos Docentes da UFT – Sesduft, a greve é imediata e o comando geral de greve da Universidade está reunido para deliberar quais vão ser os próximos passos.

A UFT é a 45ª IFES que adere ao movimento, o que leva também a 49 sessões sindicais. Duas IFES deliberaram a pela greve para o dia 28, são elas a Universidade Federal de Santa Maria – UFSM, Universidade Federal da Grande Dourados – UFGD e Universidade Federal de Goiás – UFG Campus de Jataí.

Alunos apoiam movimento

Segundo o presidente do Diretório Central dos Estudantes – DCE/UFT, Felipe Carvalho, a entidade está solidária ao movimento dos docentes. “Nós apoiamos o movimento grevista e declaramos a nossa solidariedade. A greve é necessária para que as marcas do Plano Nacional de Educação – PNE, sejam de fato atingidas e assim possibilitar uma melhor qualidade da educação brasileira”, destacou.

Na oportunidade Carvalho informou que o DCE/UFT, vai levar a proposta para que os alunos também entrem em greve. “Os sete campi da universidade vão ser consultados a fim de criar um comando geral de greve dos alunos para atuarmos juntos com os docentes”, informou o presidente ao destacar que a atitude serve para impedir que professores que não aderirem à greve continuem os trabalhos.

Reivindicações

Tendo como referência a pauta da Campanha 2012 dos professores federais, aprovada no 31º Congresso do Sindicato Nacional e já protocolada junto aos órgãos do governo desde fevereiro, os docentes reivindicam a reestruturação da carreira - prevista no Acordo firmado em 2011 e descumprido pelo governo federal.

A categoria pleiteia carreira única com incorporação das gratificações em 13 níveis remuneratórios, variação de 5% entre níveis a partir do piso para regime de 20 horas correspondente ao salário mínimo do Dieese (atualmente calculado em R$ 2.329,35), e percentuais de acréscimo relativos à titulação e ao regime de trabalho.

Os professores também querem a valorização e melhoria das condições de trabalho dos docentes nas Universidades e Institutos Federais e atendimento das reivindicações específicas de cada instituição, a partir das pautas de elaboradas localmente.(Com informações da assessoria)

Comentários (0)