Professores exonerados que continuaram trabalhando a pedido da Seduc reclamam do não pagamento de salário: pastas esclarecem

A professora Elisabeth de França, da Escola Estadual José Alves de Assis, na cidade de Pindorama, reclama que não recebe salário desde o mês de outubro e tem passado dificuldades financeiras. Segundo a professora, após ser exonerada foi informada que...

Sem receber o salário desde outubro, a professora Elisabeth Prazer Alves de França, da Escola Estadual José Alves de Assis, localizada na cidade de Pindorama, passa por dificuldades financeiras. Elisabeth falou ao Site Roberta Tum que depois de sua exoneração no mês de outubro, a escola através da autorização da comissão da Secretaria da Educação, teria informado para os professores, por meio de ofício, a continuidade das atividades alegando que a unidade não poderia ficar sem professor.

“Depois da exoneração, a escola pediu por meio de ofício a continuidade das nossas atividades, pois alegou que não poderia ficar sem professor e informou que nosso contrato seria feito depois. Trabalhamos todos esses meses e não recebemos nada”, destacou Elisabeth.

A professora explicou que mais cinco professores da mesma escola passam pela situação e acrescentou que a justificativa da unidade e da Diretoria Regional de Ensino para a falta de pagamento é a espera do Termo Aditivo para oficializarem as contratações. “Dizem que os documentos estão no gabinete do secretário de Administração para ele assinar desde o mês de dezembro e depois disso poderem nos chamar para assinar também ”, afirmou.

Dificuldades

Sem receber desde o dia 1º de outubro, Elisabeth afirmou que passou por necessidades no final do ano e pontuou que todos os limites do banco já estão estourados. ”Ficamos sem receber e quando nós entramos em contato falam que estão arrumando tudo só que até agora nada. Já é janeiro e as contas não esperam, o supermercado já está estourado junto com o limite do banco, não sabemos mais o que fazer, se vamos realmente receber ou não, pois desde novembro que falam que vão arrumar e nada”, contou a professora.

Secretarias explicam

Questionada sobre a situação, a assessoria da Secad informou que pelo o que consta na ficha financeira, todos os débitos relativos a funcionária Elisabeth e aos outros cincos casos já foram pagos até outubro. Sobre o termo aditivo, a assessoria confirmou que o documento já se encontra na pasta e explicou que os professores terão que aguardar os procedimentos normais da folha de pagamento.

Em nota enviada ao Site Roberta Tum, a Secretaria Estadual da Educação informou que tão logo o orçamento 2012 seja liberado as devidas providências serão tomadas.

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