Profissionais do Caps pedem a vereadores transporte gratuito: medida visa garantir continuidade do tratamento de pacientes

Os profissionais que trabalham no Caps pediram à Câmara que aprove um projeto de lei que garanta o transporte coletivo gratuito para os pacientes e também a inclusão social dos mesmos. As medidas são para garantir a continuidade do tratamento e que o...

Profissionais do Centro de Atendimento Psicossocial – CAPS  de Palmas estiveram na manhã desta terça-feira, 12, reunidos com vereadores da Capital para pedir apoio para viabilizar a continuidade do tratamento de pacientes do centro. Eles pediram que a Câmara aprovasse um projeto de lei que garantisse o transporte coletivo gratuito para os pacientes e também promovesse a inclusão social dos mesmos.

O psiquiatra Emílio Fernandes explicou que são muitos os pacientes que não têm condições financeiras para o transporte coletivo e que isso pode prejudicar o tratamento. “Se o paciente não tem como ir ao CAPS ele fica impossibilitado de fazer o seu tratamento” afirmou.

Sobre a inclusão social, o enfermeiro Max Alberto Leite, que trabalha com pacientes dependentes químicos do Caps, disse que se trata de uma questão de resgate de cidadania, uma vez que o ex-dependente precisa se sentir útil. “Assim que o paciente termina seu tratamento, ele precisa de uma atividade. A ociosidade pode fazer com que o paciente tenha uma recaída. Então a sociedade tem que oferecer condições para essas pessoas”, disse.

O vereador Bismarque do Movimento (PT) informou que um projeto de lei de sua autoria sobre a gratuitade do transporte coletivo para os pacientes do CAPS foi aprovado no ano passado, mas o mesmo precisou passar por correções e será reencaminhado para apreciação. Segundo Bismarque, a gratuitade do transporte para esses pacientes é totalmente viável e não causará nenhum impacto econômico para as empresas de transporte.

Já em relação à inclusão social, o vereador disse que a Câmara se solidariza com a solicitação do Caps e que esse assunto será discutido com o município. O vereador Norton Rubens disse que a preocupação dos profissionais tem fundamento e que o poder público tem que promover uma abertura social e combater o preconceito. Atualmente o Caps atende aproximadamente 400 pessoas nas modalidades intensiva, semi-intensiva e não intensiva.

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