Proposta de aumento a professores provoca protesto de sindicalistas

O encaminhamento de um projeto de lei que prevê reajuste salarial para professores comissionados do estado gerou protestos e questionamentos por parte de sindicalistas que representam os servidores do quadro geral que pleiteiam o aumento de 25%. O si...

Na manhã de quarta-feira, 05, o governador Marcelo Miranda encaminhou para a Assembléia Legislativa um projeto de lei que prevê dentre outros benefícios um reajuste salarial de até 50% para professores comissionados da rede estadual de ensino. De acordo com informações da SECOM a medida trata-se de uma adequação a um projeto de lei do Governo Federal, que criou um piso nacional para o salário dos professores.

Para o presidente do Sisepe, medidas como essa aumentam a indignação dos servidores públicos. “Esse reajuste significa um valor muito maior aos 25% que estamos exigindo, então está havendo uma incoerência do governo que está tirando benefícios do efetivo para conceder aos comissionados em indicies superiores”.

Sobre o impacto dessa decisão na assembléia de quinta-feira Pinheiro completou, “Ontem tivemos uma grande adesão a greve, mas com certeza de ontem para hoje o servidor está muito mais indignado e isso vai refletir nas decisões da assembléia”.

Jose Nunes media situação

Está marcada para quinta-feira, 06, uma nova assembléia geral com membros do Sindicato dos Servidores Públicos do Estado do Tocantins – Sisepe. Os servidores aguardam uma posição do governo para que durante a assembléia seja definido os rumos da crise.

Durante a paralisação e manifestações realizadas ontem, 05, os servidores obtiveram apoio da Assembléia Legislativa. O presidente do Sisepe Cleiton Pinheiro reuniu-se com o presidente da Casa, Carlos Guaguim, e a deputada Josi Nunes se comprometeu a mediar um encontro entre o governador Marcelo Miranda e uma comissão do Sisepe.

De acordo com informações da assessoria de comunicação, a deputada está trabalhando nas negociações, mas ainda não obteve nenhuma resposta concreta. Ainda assim, Pinheiro, está otimista sobre um desfecho positivo para a situação. “Eu acredito que é possível que haja um encontro entre o governo e o sindicato entre hoje a amanhã”.

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