O vereador Aurismar Cavalcante (PSDB) informou ao Site Roberta Tum na manhã desta quinta, 8, que o pedido de instalação de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as condições de doação do terreno para a construção do Shopping Capim Dourado já foi encaminhado para a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara. “Encaminhamos ontem esse documento. Como tivemos sete assinaturas dos membros da Casa, teremos o parecer favorável diante dessa CPI”, informou.
Segundo Cavalcante, o próximo passo é a formação da Comissão. “Isso deve ser feito na semana que vem, a partir disso iremos definir o presidente, o relator e três membros da Casa”, resssaltou.
O requerimento que inclui também o pedido de investigação das concessões de licenças para execução da obra do shopping e alvará de funcionamento tem assinatura dos vereadores Hermes Damaso (PR), Jucelino Rodrigues (PTC), José Lago Folha (PTN), Fernando Rezende (DEM) , Milton Neris (PR) e Lúcio Campelo (PR).
Vereadores são contra
O vereador Bismarque do Movimento (PT) afirmou ao Site RT que é contra a instauração da CPI. “Não vou assinar essa Comissão, porque vejo que é mais uma briga política do que realmente uma necessidade.Isso porque essa obra do shopping teve autorização do Governo do Estado e teve lei municipal que foi aprovada por todos os vereadores na época”, informou.
Bismarque declarou ainda que o Shopping está gerando renda para o Estado e que não cabe investigação do empreendimento. “A única coisa que vejo necessidade de cobrar é a construção do Parque Borboleta Azul, mas para isso não é preciso de instauração de uma CPI”, destacou.
Outro vereador que se mostrou contrário a CPI é Carlos Braga (PMDB) que informou não haver motivo para a solicitação. “Gente, isso não é motivo para CPI. O shopping é uma obra particular e temos que verificar é como está a Saúde, Educação e a falta de nomeclatura nas ruas. Na minha opinião, esta Comissão não dará em nada,é total perda de tempo”, informou.
Cavalcante rebate
Diante do posicionamento de alguns vereadores que afirmam que a proposta de Cavalcante tem cunho político, o vereador reabateu os posicionamentos e afirmou que está, apenas, fazendo seu trabalho. “Eu estou fazendo meu trabalho. Se fosse algo particular só teria a minha assinatura para a instauração dessa CPI , mas sete vereadores também assinaram. Isso prova que é a maioria absoluta da Casa. Outra coisa, o Shopping foi inaugurado sem alvará de funcionamento e há vários indícios de irregularidades ali ”, informou.
Sem interesse político
Cavalcante aproveitou para reafirmar que sua saída do PP não foi influenciada pela entrada do empresário Carlos Amastha, dono do Grupos Skipton, no partido. “Sai do PP não foi por causa dele. Eu não tenho problema pessoal com ninguém. E outra, estou fazendo é um bem para o Carlos Amastha, porque quem deve não teme. Se ele não tiver culpa no cartório vamos provar isso”, informou
Sem contato
O Site Roberta Tum tentou contato com o empresário Amastha, mas não obteve sucesso. Caso queira de manifestar sobre o assunto, o espaço continua aberto para mais esclarecimentos.
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