PT decide esperar prazo final para anunciar destino de Raul e candidatura própria

Durante reunião do diretório estadual do Partido dos Trabalhadores (PT) realizada nesta terça-feira, 30, a sigla optou por aguardar até o prazo máximo estabelecido pela legislação eleitoral, sexta-feira, 02, para anunciar a desimcompatibilização ou n...

O Partido dos Trabalhadores vai mesmo esperar até o prazo máximo imposto pela legislação eleitoral, sexta-feira, 2, para anunciar a desincompatibilização ou não, do prefeito Raul Filho (PT) do cargo. Esta foi a decisão tomada a durante a reunião do diretório estadual da sigla, realizada na manhã desta terça-feira, 30.

Após três horas de debates, até o momento, a única definição que o PT tem é de que terá candidatura própria, de mais, se Raul sai ou fica, segundo informações do presidente do diretório estadual Donizeti Nogueira, vai depender das últimas tratativas com as legendas da base aliada. Segundo ele, as conversações com os partidos vão continuar, mas serão intensificadas neste período.

“A decisão será anunciada na sexta provavelmente no fim da tarde depois da reunião de executiva. Vamos continuar dialogando com as mesmas siglas que já vínhamos conversando. Estamos em desvantagem em relação aos outros partidos porque temos que anunciar nosso posicionamento agora, enquanto os outros grupos tem até as convenções. Nesse momento iremos concentrar nossas discussões nisso”, explicou Donizeti.

De acordo com o prefeito, o PT foi unânime no apoio à sua pré-candidatura, mas ainda está dividido sobre o anúncio caso a legenda não conte com o apoio dos partidos que compõem a base do governo.

“O diretório quer que eu saia como candidato, a divisão de opiniões é a respeito de se lançar uma candidatura com ou sem o apoio dos partidos aliados ou parte deles. Meu desejo é ser candidato, mas não pensamos em um projeto sem consistência, sem alianças fortes costurada”, ressaltou Raul.

Risco

Para a deputada estadual, Solange Duailibi (PT) é arriscado que o prefeito oficialize a desincompatibilização sem uma construção forte de alianças. “Deixar a Prefeitura de Palmas para apostar em uma possibilidade sem reforços não é viável. As parcerias precisam ser fechadas, precisam ser definidas, precisam ser decididas, sem elas fica difícil”, argumentou a primeira-dama.

Racha

Em relação a um possível racha com o PDT, partido da vice-prefeita Edna Agnolin, caso Raul não saia do cargo, o prefeito declarou que isso não vai acontecer. “Não houve acordo para que eu deixasse a prefeitura para ser candidato a governador, Edna sabe disso. Há a vontade, mas se não for possível continuaremos nosso trabalho. E se confirmamos minha candidatura sei que poderei contar com o próprio PDT como aliado, não haverão rompimentos”, ponderou o prefeito petista.

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