Quatro associações assinam acordo de R$ 183 mi com governo

Está assinado o acordo entre o Governo do Tocantins e as quatro associações representativas da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros, para por fim ao litígio envolvendo as duas partes numa ação que corria na justiça desde 1993. O valor a ser pago aos ...

“Hoje eu me sinto vitorioso, mas não sozinho. Quero dedicar esta vitória a toda família do governo, a nossa equipe e à família da Polícia Militar”. Com estas palavras o governador Marcelo Miranda resumiu o espírito que prevaleceu ao final de mais de cinco horas de negociações iniciadas na tarde desta terça-feira, 5 entre os representantes da equipe de governo e as associações representativas da Polícia Militar.

“Governador, eu não poderia deixar de registrar neste momento histórico, nossa alegria de ver terminar aqui uma luta que durou 15 anos, dez meses e cinco dias”, resumiu o ex-deputado Sargento Aragão, um dos autores da ação protocolada em junho de 1993, quando integrava a diretoria da Associação de Sub Tenentes e Sargentos.

Além da associação autora da ação, integram o acordo a Associação dos Oficiais, a Associação dos Cabos e Soldados e a Associação dos Inativos. O acordo inclui 3183 policiais, uma vez que seis coronéis que não constavam no primeiro cálculo foram incluídos. “Nossa contra proposta era de R$ 214 milhões, sendo que o Estado ofereceu e nós fechamos em R$ 183 milhões”, explicou o advogado Cícero Tenório. “É raro, governador, vermos o que está acontecendo aqui hoje. Um acordo na área fazendária, pondo fim a um litígio. Acho que o Estado avançou muito, a polícia está de parabéns, e nós cumprimos nosso dever”, resumiu ele.

A negociação

A reunião desta terça-feira foi marcada por momentos de tensão, em que alguns integrantes da comissão que negociava o pagamento da dívida deixaram a sala de reuniões algumas vezes. Depois de um pequeno intervalo, às 17h30, o clima tenso foi desfeito, com a aceitação por parte das associações, do novo valor proposto e do prazo, que acresceu em um ano, subindo de 84, para 96 meses. “Pode ser que alguns não fiquem satisfeitos, mas nem Jesus agradou a todos. Estamos felizes por fazer parte deste acordo e agradecidos ao senhor, governador”, disse o presidente da Associação de Cabos e soldados Geovane Alves dos Santos.

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