O deputado estadual Manoel Queiroz (PPS) ainda não foi notificado sobre a perda do seu mandato eletivo. O parlamentar responde em razão da desfiliação partidária, sem justa causa, do Partido dos Trabalhadores (PT). Conforme nota encaminhada pela Assessoria de Imprensa do parlamentar ele acredita “que o direito de completar o mandato legitimado pelo povo prevalecerá”.
Queiroz vai ficar 20 dias em Teresina, no Piauí onde fez uma cirurgia na garganta. O PPS já foi notificado pela justiça eleitoral para apresentar a defesa no processo do parlamentar.
O pedido de cassação do mandato de Queiroz foi da Procuradoria Regional Eleitoral - PRE que se baseia na decisão do Supremo Tribunal Federal de que o mandato eletivo pertence ao partido e não ao candidato.
A PRE apresentou ao Tribunal Regional Eleitoral mais celeridade no julgamento do processo do deputado e ainda dos outros parlamentares Ângelo Agnolin (PDT), César Halum (PPS) e Paulo Roberto (PR) que também deixaram a sigla.
Caso os juízes eleitorais concedam parecer favorável à cassação a suplente de Queiroz, vereadora Amália Santana assumerá sua vaga.
Expulsão do PT
O impasse do deputado começou quando a executiva do PT optou pela expulsão do parlamentar. O motivo foi o apoio de Queiroz nas eleições suplementares de Augustinópolis, região do Bico do Papagaio, quando ele apoiou a candidata adversária da que teve apoio do partido.
Comentários (0)