Representantes das comunidades quilombolas Lajinha e do São Joaquim estiveram no gabinete do Coordenador Regional da Fundação Nacional da saúde no Tocantins, João dos Reis Ribeiro Barros para expôr as dificuldades no que se refere à escassez de água, e com relação aos poços artesianos nas comunidades. No período seco, o problema agrava a qualidade de vida e saúde das comunidades.
Os representantes afirmam que falta comunicação e interesse dos órgãos competentes em resolver a causa. Além disso apresentaram ofícios e relatórios para o INCRA, a Funasa e secretaria estadual de cidadania e justiça, pedindo a instalação de poços artesianos. “Nós queremos o esclarecimento, pois divulgam que vão construir, já foram feitos estudos com locais determinados e até agora nada. Não tem nada concreto”, explicou o líder Rogério Ramos à redação do site Roberta Tum.
Na reunião, o coordenador explicou o procedimento necessário para o repasse de recursos para realização de ações de saneamento nas comunidades, ficando agendado para o dia 15 ou 16 de abril uma reunião entre os órgãos competentes para discutir a questão e para maiores esclarecimentos sobre como proceder para obtenção dos benefícios.
À frente da causa estão o líder da Comunidade Quilombola da Lajinha sr. José Nogueira e o Presidente da Associação da Terceira Idade Vida Nova de Porto Alegre do Tocantins Rogério Ribeiro onde os idosos das duas comunidades são associados. Outra cobrança das entidades é a regularização fundiária das comunidades já que são reconhecidas junto à Fundação Palmares mas são propriedades individuais, o que impede muitas vezes que os recursos cheguem.
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