Recuperado plenamente da intervenção cirúrgica e tratamento da coluna que fez nos últimos meses, o senador Leomar Quintanilha(PMDB) está de volta às discussões sobre o cenário político do Estado com ânimo redobrado. Em visita ao Site Roberta Tum na tarde desta segunda-feira, 17, o senador lamentou a cassação do governador Marcelo Miranda e do vice Paulo Sidnei: “foi extemporânea e o Estado está sofrendo com ela”.
Prudente ao falar sobre sucessão, Quintanilha confirmou as declarações que deu em recente encontro entre a bancada federal e os prefeitos na ATM - Associação Tocantinense de Municípios. “Penso que não devemos ter três governadores em tão curto período de tempo, o governador eleito, um governador interino, e outro para o mandato tampão”, argumentou. Mas advertiu que a discussão do nome do presidente da Assembléia Legislativa, Carlos Gaguim deve ser travada com o conjunto do partido: “tem que conversar”.
Candidato a reeleição
Sobre o processo político de 2010, Quintanilha acredita que não há espaço para uma terceira via no Tocantins. “Eu acreditei nisto nas últimas eleições e sofri na pele as conseqüências. Acho que as forças políticas ainda vão se aglutinar de um lado ou de outro”, explicou. O senador acredita que o nome do ex-governador Siqueira Campos é forte, e explica por que: “Ele tem nome, história no Estado, história na Capital e muitas obras”.
Quanto aos diversos nomes que estão postos no cenário, entre os quais os do senador João Ribeiro (PR), e do prefeito de Palmas, Raul Filho (PT), Leomar Quintanilha considera positivo para o processo. “Ruim seria se fossem poucos com interesse de governar nosso Estado”, argumenta.
Seu caminho, no entanto, desta vez está traçado, pelo menos na decisão pessoal de disputar a reeleição. “Tenho esta pretensão e vou buscar o partido para que me dê esta oportunidade, homologando minha candidatura ao senado”, finalizou.
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