Rastoldo pede cópia de processo arquivado que apontava suposto esquema de fraudes: para Gaguim caso está encerrado

O ex-procurador geral do Estado, Haroldo Rastoldo, movimentou o processo que envolve seu nome e do ex-governador Carlos Gaguim (PMDB). Segundo Rastoldo, sua intenção foi apenas de obter uma cópia da peça para arquivo, contudo ele revelou que estuda a...

O ex-procurador geral do Estado, Haroldo Rastoldo, falou ao Site Roberta Tum na manhã desta segunda-feira, 28, a respeito de seu pedido de reabertura do processo que envolveu seu nome e do ex-governador Carlos Gaguim (PMDB) em 2010. O processo foi baseado em investigações do Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público de Campinas (SP) e foi arquivado em abril de 2011. De acordo com o ex-procurador, seu pedido foi apenas para que ele obtivesse uma cópia integral do processo.

“O processo já está arquivado. Eu só pedi uma cópia para guardar, para efeito de arquivo. Também para estudar uma possível reparação de danos, mas isto eu ainda vou estudar”, disse o ex-procurador, que ressaltou que o arquivamento do processo deixou claro que as irregularidades apontas eram inexistentes.

O requerimento da cópia integral do processo feito por Rastoldo foi deferido pela ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Laurita Vaz, relatora do processo.

Gaguim comenta

Por telefone, o ex-governador Carlos Gaguim (PMDB) também comentou a movimentação no processo. “Este processo já esta arquivado e esta movimentação deve ter sido apenas para efeito de arquivos. O arquivamento deste processo deixou claro que não houve nada de errado no Estado. Tudo foi licitado, não teve nenhum pagamento sem licitação na minha época”, disse o ex-governador.

Relembre o caso

Em 2010, poucos dias antes da eleição estadual, o ex-governador e o ex-procurador  Haroldo Rastoldo foram citados em investigação do Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público de Campinas (SP), por suposto envolvimento num esquema de fraudes em licitações.

A denúncia apontava supostas irregularidades que envolviam a contratação da empresa O.O. Lima Empresa Limpadora, de propriedade de José Carlos Cepera. A ligação de Gaguim com o lobista portuense Maurício Manduca também esteve no centro da investigação. O processo foi arquivado por determinação da ministra Laurita Vaz, que alegou não haver evidências de irregularidades.

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