Uma aproximação político administrativa, sem outras intenções partidárias. Desta forma o prefeito da Capital, Raul Filho (PT), que é presidente do Consórcio de Municípios do Entorno do Lago classificou a participação do governador Marcelo Miranda na manhã desta segunda-feira, em evento do município realizado na prefeitura. "Foi um gesto de consideração do governador para conosco", disse Raul.
O prefeito, falando ao Site logo após a cerimônia disse que as alianças políticas para o próximo ano serão definidas a partir do cenário nacional. "Hoje o PMDB é da base de sustentação do presidente Lula. Não sabemos se esta aliança se confirmará para as urnas no próximo ano, mas é uma hipótese com a qual trabalhamos", disse o prefeito. Para Raul, seja qual for o rumo adotado pelos partidos em nível nacional, o relacionamento do PT com os grupos políticos do Estado tem sido harmônicos.
É o terceiro encontro entre o prefeito e o governador num intervalo de 10 dias. O primeiro aconteceu em Tocantinópolis, o segundo no Palácio Araguaia há uma semana, e o terceiro na manhã de hoje. No Paço Municipal foi armada uma tenda para acomodar todas as autoridades presentes - o que aumentou o público costumeiro - em virtude da presença do governador. Secretários de Estado acompanharam Miranda, a exemplo da secretária de Educação, professora Dorinha Seabra Rezende, do secretário de governo, Manuel Bueno, do presidente do Naturatins, Cel. Falcão, e do Cel Bonfim, da Casa Militar. O secretário de articulação política, Paulo Mourão também esteve no evento, mas não permaneceu.
Consórcio do Lago
A questão das pendências que a Investco tem com os municípios do entorno do lago vieram à tona na entrevista coletiva concedida pelo prefeito e pelo governador à imprensa. Indagado sobre uma possível suspensão de licença para a empresa, Raul Filho preferiu ser cauteloso na resposta. "As medidas a serem tomadas cabe ao governo do estado analisar", disse.
Já o governador Marcelo Miranda disse que a questão do Lago é complexa e tem que ser avaliada com critério. "É preciso que todos sentem à mesa para dialogar. Eu entendo a importância dessa junção de forças. Se a empresa achar que não tem condições de cumprir, aí é outra situação", disse o governador, referindo-se à licença.
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