Reajuste da energia elétrica deve ser de 3,9% em julho: Halum defende redução de impostos

O deputado Cesar Halum (PSD), que busca apoio popular às ações que visam baratear de 20% a 30% a tarifa de energia elétrica, cobrou que o contrato da Celtins seja feito por meio de leilões para renovação da concessão que adota o critério de menor tar...

O deputado federal Cesar Halum (PSD), presidente da Frente Parlamentar em Defesa dos Consumidores de Energia Elétrica e Combustíveis, cobrou que o contrato da Celtins, que compra energia a 134 reais, seja cancelado e que sejam feitos os leilões para renovação da concessão que adota o critério de menor tarifa.

“É preciso que esse contrato seja desfeito, é preciso que a Aneel tome atitude no sentido de acabar com esse contrato para que a energia comprada seja mais barata. Em São Paulo a energia custa 66 o megawatt, em Minas custa 78 reais e aqui o valor pago é de 134 reais. Se o valor fosse baixado poderíamos reduzir em 8 % o custo da energia elétrica”, explicou o deputado.

Segundo Halum, que esteve presente na audiência pública que debateu a qualidade de serviço prestado pela Celtins, bem como o reajuste tarifário, é preciso deixar claro que o reajuste da tarifa tem que acontecer para que a qualidade do serviço seja mantida.

“Esse reajuste acontece todo ano e deve ocorrer para que não se perca qualidade no serviço. A empresa tem custos operacionais e eles devem ser levados em conta. Nossa luta é para que sejam baixados os impostos por parte do Governo Federal, Estadual e por parte da hidrelétrica”, informou.

O reajuste tarifário que ocorre anualmente deve entrar em vigor no dia 4 de julho e ser de 3,9%.

Diminuição de impostos

Segundo Halum, que já apresentou Projetos de Lei solicitando a redução de impostos, a energia não pode subir mais que a inflação que atualmente está em 5 %. O deputado destacou que a tarifa deve ser reduzida mais com qualidade no serviço que é prestado.

“O Governo Federal tem que reduzir impostos como o Confins, o Estadual tem que reduzir o ICMS, a Celtins precisa reduzir em 5 % os lucros e é preciso tirar das hidrelétricas a amortização dos investimentos. Com isso a tarifa seria reduzida em 20 a 30 %. Por isso nossa luta”, declarou.

Governo e Celtins

O deputado ainda mostrou preocupação quanto a situação do Grupo Rede, ao qual a Celtins pertence. “A Celtins é do Grupo Rede que tem a Celpa no Pará, tem a Cemat, tem uma parte em São Paulo e tem aqui no Tocantins. O que acontece é que o Estado é sócio da Celtins com 49%, mas não é sócio do grupo Rede. Então, o governo não pode emprestar dinheiro para o grupo que já está com a Celpa quebrando. Nós temos que ficar atentos a isso”, destacou.

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