Recurso do Estado sobre concurso pode ser julgado esta semana

Estado protocolou recurso pedindo que a justiça libere o prosseguimento dos trâmites legais do Concurso do Quadro Geral. Protocolo deve ser atualizado na tarde de hoje e a expectativa é de que o recurso seja julgado ainda esta semana...

O Tribunal de Justiça (TJ) pode julgar nesta semana o recurso do governo estadual que pede a continuação do Concurso do Quadro Geral do Estado. O procurador-geral de Justiça, Hércules Ribeiro, protocolou na terça-feira, 7, um pedido para que o TJ reconsidere a suspensão do concurso.

O Estado entrou com recurso na terça-feira, 7, na quarta-feira, 8, foi feriado no judiciário. A quinta-feira, 9, ficou espremida entre os feriados de quarta-feira e de sexta-feira, 10. Apesar do procurador ter declarado - à imprensa - que recorreu da liminar que parou o certame, na manhã desta segunda-feira, 13, o pedido da procuradoria ainda não estava registrado no sistema on-line do TJ.

Devido aos feriados, o processo pode estar parado no protocolo do TJ. Os servidores da Justiça informaram que muitas petições que entraram na terça-feira ainda não estão vinculadas no sistema, o que deve ocorrer até as 16 horas. Não foi dado certeza de que o recurso do Estado nesta fase, mas, confirmada a informação do procurador, este é o local do processo nesta manhã.

Depois de Vinculado ao sistema on-line, o pedido vai para o gabinete do desembargador Villas Boas que analisará o novo pedido.

O certame foi suspenso pelo desembargador Marco Villas Boas, no dia 2. O magistrado atendeu a um pedido do advogado Florismar de Paula Sandoval. O advogado foi ao TJ depois que a Justiça de Palmas negou seu pedido de suspensão do processo seletivo.

Histórico

O Concurso do Quadro Geral do Estado foi realizado no dia 15 de fevereiro. Logo após a aplicação das provas, muitos candidatos reclamaram de questões com erros, além de problemas com os cartões respostas de alguns cargos do Ensino Médio.

Cerca de 6 mil recursos foram protocolados questionando o certame, porém, estes pedidos representaram apenas 1% dos candidatos que prestaram as provas. Depois das reclamações com as provas, houve questionamentos relativos à contratação da Fundação Universa para realizar o processo seletivo.

Duas ações populares foram protocoladas na Justiça questionando o concurso. Uma das ações ainda não foi julgada, outra foi negada em 1ª Instância, porém, em 2ª Instância, foi concedida liminar suspendendo o certame.

Até o momento não houve nenhuma denúncia colocando em dúvida a lisura do processo. Ninguém acusou fraude até o momento. Todos os questionamento referem-se a problemas administrativos e a dúvidas relativas à contratação da Universa, além de uma série de “trapalhadas” – palavras da oposição - dos organizadores, que chegaram a republicar os gabaritos por três vezes.

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