O presidente estadual do PMDB, deputado federal Osvaldo Reis concedeu entrevista ao Site Roberta Tum na tarde desta quinta, 11, e comentou sobre a aproximação do partido com o Democratas e o PSDB. “ Há muito ainda o que se conversar para as eleições mas não vejo inconveniência na formação de um chapão, de unir forças”, disse.
O deputado salientou que o PMDB não tem inimigos políticos e sim adversários. “ O adversário de hoje pode ser nosso correligionário amanhã”, comentou. Reis admitiu que há a aproximação de algumas lideranças do PMDB com a senadora Kátia Abreu (DEM) e o ex-governador Siqueira Campos (PSDB) .
“Isso é um processo normal, alguns companheiros que estão descontentes buscam essa aproximação”, admitiu, O presidente diz que não acha errado essa atitude por parte de alguns membros do partido. “ O partido é democrático, o que não podemos admitir é divisão, isso não é correto”, conta.
Elogios à Kátia
Citando a senadora e pré-candidata ao governo, Kátia Abreu, Reis lembra da eleição de 2006 quando o PMDB fez aliança com o DEM. “ Kátia é nossa senadora, uma pessoa boa, uma parlamentar atuante”, disse. O PMDB, segundo o deputado, está aberto para dialogar sobre o processo eleitoral de outubro.
“Se os interesses forem em comum não há porque dispensar alianças, principalmente com quem já compôs conosco”, frisou. Reis não comentou se já fez contato com membros do Democratas para tratar do assunto.
Candidatura própria
Reis voltou a defender a idéia de uma candidatura própria do partido, mas não citou nomes para encabeçar chapa. “Não só por ser o maior partido, mas entendo e tenho dito sempre que temos bons nomes. Caso não dê certo, é sentar na mesa e discutir como tudo pode ser feito”, salientou.
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