Relator do processo que investiga participação de advogados do Estado em venda de sentenças no TJ analisa defesa dos acusados

O processo que investiga a participação de advogados tocantinenses em suposta venda de sentenças e formação de quadrilha no TJ deve ser concluído até o final de agosto. A informação é do advogado e relator do processo, Túlio Jorge Chegury. De acordo ...

O advogado Túlio Jorge Chegury, relator do processo que investiga a participação de advogados tocantinenses em suposta venda de sentenças e formação de quadrilha no Tribunal de Justiça do Tocantins, informou nesta segunda-feira, 9, ao Site Roberta Tum que já está analisando todas as teses apresentadas pela defesa dos acusados. Segundo Chegury, assim que a análise for concluída ele expedirá um despacho determinando a data da audiência.

“Assim que concluirmos a análise das defesas, vamos dar um despacho determinando a data da audiência para ouvirmos os requeridos e as testemunhas arroladas por eles no processo”, informou.

Até agosto

Outra informação repassada pelo relator, é que ele pretende concluir o processo até o final de agosto. “Estamos trabalhando para concluirmos o processo até agosto e levarmos a julgamento”, finalizou.

Investigados

No processo são investigados os advogados Antônio dos Reis Calçado Júnior, José Carlos Ferreira, João Batista Marques Barcelos, Germiro Moretti, Joaquim Gonzaga Neto e Walker de Montemor Quagliarello. Na Operação Maet também são investigados os desembargadores Carlos Souza, Liberato Costa Póvoa, Willamara Leila Almeida, ex-presidente do TJ do Tocantins e Amado Cilton Rosa. Todos afastados do TJ do Tocantins.

Entenda

Após o Superior Tribunal de Justiça – STJ ter enviado a cópia da Ação Penal da suspeita de venda de sentenças e formação de quadrilha no Tribunal de Justiça do Tocantins, a Ordem dos Advogados do Brasil – OAB seccional Tocantins deu início aos procedimentos de investigação do envolvimento de advogados.

O presidente da OAB, Ercílio Bezerra, informou na época, que assim que Ordem recebeu o documento encaminhado pelo STJ encaminhou para o relator do processo. “O processo está a cargo do relator e somente após sua análise, o processo disciplinar, se couber, vai poder ser formado”, informou o presidente na ocasião.

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