Reportagem da IstoÉ aborda desapropriação e doações de terras feitas por Siqueira há mais de 12 anos

Doações de áreas na capital, datadas de 1998, no terceiro mandato do governador Siqueira Campos, são tema de extensa reportagem da revista Istoé que circula no Estado a partir deste domingo. A reportagem trata das doações como tema principal, tendo c...

As ações que o Ministério Público Estadual move, através do promotor da área de patrimônio, Adriano das Neves, para reaver áreas públicas entregues em dação de pagamento nos últimos dois anos (sem legislação específica que as amparasse) serviram de pano de fundo para uma ampla reportagem que a revista Istoé nas bancas esta semana traz ao leitor, intitulada “O governador grileiro”.

O adjetivo, empregado para caracterizar o governador Siqueira Campos sai da frase que o promotor utiliza ao falar das cerca de 700 ações que move para reintegrar ao patrimônio do estado áreas entregues em dações em pagamento nos últimos dois anos. O alvo da reportagem no entanto, não é o ex-governador Carlos Gaguim(PMDB), nem o procurador geral à época, Haroldo Rastoldo Filho – que é acionado pelo MPE como co-responsável pelas dações consideradas irregulares pelo MPE – mas o governador atual, que teeria desapropriado áreas há mais de 12 anos, através do Itertins na capital para entregá-las, segundo a reportagem, “a amigos”.

Promotores e primeira dama entre beneficiados

A revista aponta entre os beneficiados pela ação do governador, a atual primeira-dama, Marilúcia Uchoa, o promotor público José Omar de Almeida Júnior, a empresária Fátima Regina de Souza Campos, a promotora Beatriz Regina Lima de Melo , o ex-secretário Sebastião Vieira de Melo.

Uma ação pedindo a nulidade do decreto de desapropriação estaria em curso, movida pelo advogado Antonio Edimar Serpa Benício, que foi ouvido pela revista.

O outro lado

O Site Roberta Tum tentou ouvir, ainda neste domingo, o governador Siqueira Campos sobre as informações veiculadas pela revista Istoé. Segundo a Secom, o governador não se manifestará sobre o assunto, uma vez que não há acerca destes atos de governo, qualquer investigação em curso.

Para ler a reportagem completa clique aqui

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