O julgamento de Sebastião Luiz de Oliveira, réu confesso no assassinato da criadora de gados Luciana Spíndola, que deveria ter acontecido na manhã desta quinta, 26, em Araguaína foi adiado para o dia 14 de maio. O crime, que aconteceu em 2005, foi motivado pela retirada de 400 cabeças de gado de um pasto de Oliveira que foi alugado por Luciana.
Segundo informou o amigo da família, Rodrigo Lacerda, Oliveira chegou ao julgamento atrasado. “O juiz já estava expedindo uma ordem de prisão preventiva quando ele chegou na audiência sem o advogado”, informou ao destacar que como o réu não estava acompanhado do defensor, o julgamento não pode acontecer e por isso foi adiado.
“Vemos isso como uma estratégia da defesa, o que foi uma covardia”, desabafou Lacerda ao informar que saíram do tribunal decepcionados. “Saímos de lá extremamente decepcionados. Além de matar covardemente, agora agiu desta forma”, destacou ao lembrar que este também é o pensamento dos advogados que acompanham o caso.
O filho de Luciana, Julio César Spíndola, questionou o porquê de tanta demora para que o julgamento aconteça. “Até quando vamos ter que esperar para que esse julgamento aconteça e a justiça seja feita?”, cobrou Spíndola.
Entenda
Segundo informou Julio César Spíndola, Luciana havia alugado o pasto de Oliveira e após o que havia sido combinado entre as partes mudou, o que fez com que ela retirasse o seu gado da propriedade alugada. “Quando ela foi com o pessoal dela retirar o gado, ele descarregou um 38 pelas costas dela. Deu cinco tiros, dois acertaram e mataram minha mãe”, informou.
Mineiro, como é conhecido em Araguaína o autor dos disparos, teria fugido do flagrante e um habeas corpus foi concedido a ele pelo desembargador Carlos Souza.
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