Ricardo Ribeirinha que é coordenador do programa de prevenção e combate às drogas do governo Estadual através da Secretaria de Estado da Juventude protocolou no Ministério Público Estadual – MPE, na tarde da última quarta-feira, 10, um ofício pedindo a criação de Conselhos Municipais sobre Drogas.
Ribeirinha disse que a criação dos conselhos é um pleito de cerca de 10 anos, sendo criados oito conselhos, mas apenas o de Araguaína funciona. Ele continuou elencando que o governo tem feito bastante esforços, mas os municípios precisam ajudar nesta causa. “O governo tem feito um investimento legal, um milhão no projeto Viver de Cara Limpa. Temos também o Conselho Estadual Antidrogas, a Delegacia de Investigação contras as drogas e o GECOC – Grupo Especial de Combate às Organizações Criminosas”.
Crescente uso de drogas
No ofício protocolado por Ricardo Ribeirinha ele elenca que o consumo de drogas tem crescido no Estado. Em entrevista ao Site Roberta Tum ele contou dramas vividos por mães de família que lhe procuram para pedir ajuda. “Todo o dia de cinco a oito mães me ligam para pedir pelo amor de Deus para ajudar que o seu filho está fumando crack”, relatou.
Pedido no MPE
Em seu pedido, Ribeirinha sugere que o Ministério Público Estadual – MPE, que possui um representante no Conselho Estadual sobre Drogas, o promotor de Justiça Fabio Vasconcellos Lang, que articule juntamente com os respectivos promotores de Justiça dos diversos municípios, que recomendem e acompanhem a implantação do Conselho Municipal sobre Drogas.
OAB
Um ofício com o mesmo pleito será protocolado na Ordem dos Advogados do Brasil – seccional Tocantins – OAB, aos cuidados do presidente da Ordem, Ercílio Bezerra. Ribeirinha adiantou ao Site RT que irá se reunir com toda a diretoria da OAB nesta sexta-feira, 12, às 14h.
Prejuízos
Para Ribeira se não houver a criação dos conselhos o Estados e os municípios tocantinenses terão prejuízos em seu desenvolvimento. “Se os 139 municípios não criarem os Conselhos Municipais sobre Drogas eu não tenho dúvidas que vai se gerar prejuízos na construção do Estado”, disse.
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