O 13º Movimento Pela Vida continuou com as suas atividades neste sábado, 9, na UFT e durante a manhã a mesa redonda “Toda Forma de Saber vale a pena”, foi uma das principais atividades. Com a presença de historiadores, pesquisadores e representantes de comunidades, o debate foi em torno da forma com que o conhecimento é transmitido e compartilhado.
Segundo a pesquisadora Maria Alice Campos Freire é preciso preservar o espaço de ser um aluno da floresta. “Eu pessoalmente vou preservar o meu espaço de ser uma aluna da floresta”, destacou. Na oportunidade Maria Alice apresentou o problema da apropriação da ciência ao conhecimento da floresta onde alguns pesquisadores agem com má vontade. “O capital influi diretamente na má fé”, ressaltou.
Entre as discussões da mesa, foi abordado a questão da apropriação do conhecimento e o problema da patente nesta apropriação. “A apropriação do conhecimento vai contra a natureza”, destacou uma das participantes da mesa ao comentar uma experiência de Maria Alice que informou que ao abrir um espaço para cientistas na comunidade, uma cientista se apropriou do conhecimento com a promessa de levar benefícios para a comunidade e nunca retornou com o prometido.
Atividades continuam
As atividades do Movimento Pela Vida continuam nesta tarde a partir das 14 h com a sala de passe, sala corrente do bem, massagem, atendimento de runas, tarô egípcio e diversas oficinas como de dança africana, artesanato reciclável, sussia e mata que cura, além de palestras sobre os mais variados temas.
No encerramento que está marcado para começar a partir das 19 h, bandas regionais vão animar a festa. Bloco Paralelo e Pietro Lamonier são presenças confirmadas.
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