A disputa pela presidência do PMDB vai contar com a postulação do deputado Sandoval Cardoso (PMDB), conforme o próprio reiterou em entrevista ao Site Roberta Tum na tarde desta segunda-feira, 20. “Não é verdade que eu esteja com um pé na bancada de apoio do governo. Eu não tenho conversado com Eduardo Siqueira, e a decisão de votar no nome da conselheira Leide Mota, foi uma decisão pessoal”, explicou.
O deputado disse que cansou “de ser cunha”, no caso da eleição para presidência da Assembléia Legislativa, e no caso da votação do Orçamento. “Se não fosse a Leide seria outra indicação do governador, e no caso dela nós temos uma amizade, eu e o esposo dela de muitos anos. O deputado Vilmar do Detran já estava decidido a votar nela e eu me decidi em dar este voto, não tinha por que negar a ela e dar outro, ou que os outros deputados decidissem acabar votando”, reiterou.
Buscando Raupp
O deputado disse ainda que não foi ao encontro por que não precisa estar no “oba oba” para levar à frente as questões do partido. “Eu vou procurar o senador Raupp, por que até agora ele só ouviu um lado da história, ele não sabe que existe outro”, afirmou.
Descontente com o encaminhamento dado pelo presidente da Comissão Provisória, Júnior Coimbra ao partido, Sandoval disse que o partido está perdendo lideranças importantes que precisam ser resgatadas. Entre elas, o deputado citou o ex-governador Moisés Avelino.
O lançamento precipitado de candidaturas também foi questionado por Sandoval Cardoso. “Não acho que isso seja positivo por que pode magoar pessoas lá na frente”, argumentou. O deputado reiterou que mantém firme propósito de disputar a direção do partido, e que só vê a possibilidade de apoiar outro nome, se ficar convencido de que seja alguém com capacidade aglutinadora maior que a dele.
Comentários (0)