O bloqueio do acesso de populares e a remoção de servidores na manhã de hoje pela Operação Covil, da Polícia Federal atingiu dois órgãos do governo do Estado: a Secretaria de Infra Estrutura e o Dertins. O objetivo foi o cumprimento dos mandados de busca de provas e evidências que comprovassem as suspeitas de envolvimentos de servidores públicos nos ilícitos investigados pela PF.
No final da manhã, o governo emitiu nota de esclarecimento através da Secom, em que afirma estar colaborando com o trabalho da PF, e aguardando todos os esclarecimentos sobre o assunto, a fim de tomar as providências cabíveis. O procurador federal Dr. Rodrigo Luiz Bernardo Santos afirmou que dois engenheiros da Seinf e um diretor de nome Edson de tal estariam envolvidos. Suas prisões preventivas haviam sido requeridas, mas foram negadas pelo juiz federal que analisou o caso. "No Dertins é uma questão pontual que envolve um canteiro de obras da Egesa, construído para construção de uma ponte, e que também teria ligação com o convênio fraudado, referente a obras de saneamento em Pedro Afonso", afirmou o procurador.
NOTA DE ESCLARECIMENTO
Sobre a ação da Polícia Federal, realizada na manhã desta terça-feira, 26, em Palmas, a Secom - Secretaria da Comunicação do Tocantins esclarece que:
Desde o primeiro momento o Governo do Estado colocou-se à inteira disposição da Polícia Federal para que esta realizasse o seu trabalho no interior dos órgãos públicos estaduais visitados pela PF: as sedes da Secretaria da Infraestrutura e do Dertins – Departamento de Estradas de Rodagem do Tocantins, sem qualquer empecilho. É de interesse do Governo que os fatos sejam esclarecidos à população tocantinense e, em havendo a comprovação de quaisquer irregularidades, todas as medidas cabíveis serão tomadas.
Secretaria de Estado da Comunicação
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