Secretário Nacional do PT nega crise, diz que Palmas não preocupa e ressalta que orientação é por candidato próprio

O secretário nacional para Assuntos Institucionais do PT, Vilson de Oliveira, disse em coletiva à imprensa na manhã desta terça-feira, 24, que a orientação do partido é que haja candidato próprio em Palmas, mas que a decisão será local. O secretário ...

Durante coletiva na manhã desta terça-feira, 24, o secretário nacional para Assuntos Institucionais do PT, Vilson Augusto de Oliveira, falou sobre a orientação do partido a respeito do processo eleitoral municipal que se aproxima. O secretário negou que haja crise em Palmas e defendeu a unidade em torno do partido.

“Acho que o PT esta bem em Palmas, está forte e com perspectiva de crescimento”, disse o secretário, que ressaltou a orientação da Nacional de que o partido teha candidatura própria na Capital. “A orientação é esta, mas Palmas não nos preocupa. Temos conversado com todo mundo aqui e não tem nenhum problema grande. O debate é bom, a divergência ajuda, mas tem um limite. Aqui estamos anos luz de chegar neste limite. Houve problemas, mas está superado”, disse o secretário, que enfatizou que a decisão será local, embora o desejo seja que o partido tenha candidatura própria “não só em Palmas, como nas outras cidades, mas não temos nenhum tipo de arrogância. Vamos discutir com o grupo”, disse.

Segundo o secretário, na Capital o processo estaria andando de acordo com as metas do partido. “O processo está andando do jeito que nós gostaríamos. A meta no país é manter as prefeituras que temos, reconquistar algumas que perdemos e conquistar novas. Aqui nós temos uma prefeitura bem avaliada pela população, pelo PT nacional e local”, ressaltou o secretário.

Solange diz não haver tendência

Também presente na coletiva, a deputada Solange Duailibe disse que entre os nomes do PT que estariam sendo discutidos para disputar a prefeitura de Palmas, estão o do presidente da Câmara de Vereadores de Palmas, Ivory de Lira, o do deputado estadual Zé Roberto e do militante Ney Robson.

Sobre as conversações com o PDT, PR e PSB e a possibilidade de uma coligação que apoiaria um candidato a prefeito de uma destas siglas, a deputada disse que o que se tem buscado é definir um nome de consenso e que tenha competência para aglutinar apoios. “Não tem nenhuma parte que torce por candidato A ou B. Nós defendemos um nome do nosso partido, mas estamos conversando. Não temos preferência por A ou B, não existe nenhuma tendência”, garantiu Solange.

No Estado

Segundo o vice-presidente do PT regional, Erlan Torres, também presente na coletiva, hoje o partido já teria 90 nomes para disputar as eleições de 2012 em 80 municípios tocantinenses.

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