O ex-secretário de Infra-estrutura, Brito Miranda em entrevista ao Site Roberta Tum na manhã desta quinta, 15, informou que todos os valores pagos na obra de construção da estrada que liga Itacajá à Tupiratins no seu governo foram executados na obra. “ Tudo o que foi pago foi medido”, frisou.
Sobre a paralisação nas obras, o ex-secretário explicou que o período chuvoso atrapalhou a obra. “Primeiro foi por questões de chuva e depois pela reformulação do projeto”, disse ao Site RT. Ele porém não entrou em detalhes sobre quais pontos do projeto foram alterados.
Na administração de Marcelo foram pagos 11 medições da obra, estimados em R$ 14.449.453,12, considerando ainda um reajustamento de R$ 603.544,66. O valor representa 58,8% do que já foi pago.
Marcelo reafirma
O ex-governador Marcelo Miranda (PMDB) confirmou a informação e também salientou que todos os valores foram investidos na obra. “O próprio secretário da Infra Estrutura disse que tudo o que foi pago foi executado”, afirmou.
Marcelo disse ainda que os valores pagos para a Empresa Contersa Construções, Terraplenagem e Saneamento Ltda, reponsável pela obra, foram destinados para os serviços de terraplanagem e desmatamento.
A obra
A obra começou em agosto de 2007 e depois de um ano foi paralisada. Segundo a Infra, as perdas com a paralisação não chegam a R$ 3 milhões.
Segundo o secretário da Infra-Estrutura, Rômulo do Carmo, 25 km do trecho já recebeu terraplanagem. Ao todo são 44,68 km.
Uma comissão foi criada para tratar do assunto e acompanhar a obra. Os deputados estaduais aprovaram nesta quarta, 14, um requerimento pedindo explicações sobre a obra, inclusive cópia de contratos e cronograma de execução.
A paralisação nas vias de acesso aos municípios teve fim também nesta quarta. O Estado pretende retomar as obras em maio depois do período chuvoso. O prazo para conclusão da obra depois de retomadas é de cerca de 700 dias.
No orçamento inicial a obra custaria aos cofres públicos R$ 25.618.264,03, valor que segundo o secretário na data atual já seria acrescido de mais 5%.
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