O Sistema Penitenciário do Estado pode sofrer quebra de segurança a partir da noite desta segunda-feira, 15, caso não haja acordo entre o Sipocito - Sindicato dos Policiais Civis do Tocantins, e o governo do Estado. Segundo nota distribuída pelo sindicato à imprensa neste domingo, 14, a propsota de 17, 7% foi recebida pela categoria como "uma afronta", e o movimento pode radicalizar, ganhando a adesão do sistema prisional do Estado.
Um princípio de rebelião foi contornado em Paraíso do Tocantins na noite de sexta-feira, 12. Se a notícia da greve persistir, com adesão dos agentes penitenciários, novos movimentos de evasão de presos poderão ocorrer por todo o Estado.
Nota à imprensa
"Neste sábado (13), a comissão que representa os policiais civis, esteve reunida com a equipe de governo, para debater sobre a reivindicação da categoria que se encontra em greve. A paralisação da Polícia Civil do Tocantins tem por objetivo a criação de um Piso Salarial.
A reunião que ocorreu no início da noite de hoje, apesar do Secretário Chefe da Casa Civil, Antônio Lopes Braga Júnior demonstrar boa vontade, não houve qualquer proposta por parte do governo que satisfizesse o anseio da categoria. A proposta de 17,7% suou como uma afronta, e policiais que se encontravam, mobilizados e esperançosos na sede do Palácio Araguaia, reagiram com indignação.
A comissão levou o resultado do encontro para a base que entenderam, diante do posicionamento do governo, a necessidade de continuar o movimento de paralisação, inclusive com adesão do sistema prisional a partir de segunda-feira. “Caso não haja progresso na reunião agendada para segunda-feira, às 16hs , demonstrando não haver boa vontade do governo em não atender nosso pleito, a tendência é a radicalização do movimento”, alerta Nadir Nunes, presidente do SIPOCITO."
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