Sem pagar fornecedores, Hospital de Augustinópolis suspende parte da alimentação: diretor diz que problema será solucionado

O Hospital Regional de Augustinópolis, gerenciado pelo Governo do Estado racionou parte da alimentação de servidores e pacientes. O motivo, segundo informações de comerciantes da cidade que fornecem produtos alimentícios para o hospital, é a falta de...

Os fornecedores do Hospital Regional de Augustinópolis suspenderam parte dos itens de produtos alimentícios que eram fornecidos ao hospital. O motivo seria a falta de pagamento por parte do Governo do Estado. Dos produtos destinados à alimentação, faltam café da manhã, leite e até carne vermelha.

Segundo informou o comerciante Maxsuel Silveira, que fornecia alimentos para o hospital, o abastecimento foi suspenso por falta de pagamento e por que o processo licitatório, segundo ele, não tem transparência. “Como o Estado me deve R$ 10.000,00 e não pagou, eu deixei de fornecer. Além disso, a licitação que eles fazem não tem transparência, pois os principais produtos são fornecidos por um único comerciante há mais de 4 anos, isso não é justo”, declarou.

O comerciante João Paulino da Rocha, que também fornece para o hospital produtos secos e molhados, informou que a dívida do Estado com seu comércio é de mais de R$ R$ 50.000,00 e está em atraso há mais de dois meses. “Parei de fornecer a carne para o hospital por ser um produto mais caro porque eu não tinha como pagar por ela e não receber, mas os outros produtos estamos vendendo mesmo sem o pagamento”, informou.

Pagamento de despesas

O diretor do hospital, Hochemin Silva Vieira, informou que o problema está acontecendo porque o hospital ainda não foi terceirizado e não tem uma empresa que forneça materiais, medicamentos e alimentos para o hospital, isso por que na gestão do ex-secretário Arnaldo Nunes ficou acordado que a Pró-saúde faria o pagamento de todas as despesas até que a unidade fosse terceirizado.

“Esse acordo foi feito na gestão do Dr. Arnaldo e como o hospital não foi terceirizado, a Pró-saúde deixou de pagar, mas já levamos o caso ao Dr. Nicolau Esteves, que já está trabalhando para resolver os problemas”, declarou.

 

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