A Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA), presidida pelo senador Leomar Quintanilha (PMDB-TO), aprovou, dia 17, parecer favorável à indicação presidencial do nome de Paulo Lopes Varella Neto para exercer o cargo de diretor da Agência Nacional de Águas (ANA), na vaga de Oscar de Moraes Cordeiro. A mensagem com a indicação vai diretamente à Mesa do Senado, para inclusão na pauta de votações do Plenário.
O indicado é geólogo, com pós-graduação em Hidrologia Subterrânea pela Universidade Politécnica de Barcelona (Espanha). Atualmente, exerce os cargos de coordenador da Unidade de Gestão do Programa de esenvolvimento de Recursos Hídricos (Proágua Nacional) e superintendente de Implementação de Programas e Projetos, ambos no âmbito da ANA, sob a presidência de José Machado.
O relator da indicação, senador Leomar Quintanilha (PMDB-TO), ressaltou que “a formação técnica e acadêmica e a longa experiência profissional do indicado representam fatores que garantirão o êxito da gestão de Paulo Lopes na Agência Nacional de Águas”.
Para Quintanilha, os cidadãos brasileiros devotam pouco cuidado e atenção à água. Ele sugeriu que, diante da grande importância do tema, “seria muito importante que a ANA desenvolvesse ações pedagógicas e educacionais para informar a opinião pública sobre a relevância da questão”.
Segundo o senador, a conscientização do cidadão “representa a pedra de toque de qualquer programa de preservação da água. A CMA tem trabalhado ativamente junto à ANA e ao Ministério do Meio Ambiente para alertar a opinião pública para a necessidade de preservar esse recurso, por meio de medidas de aproveitamento racional”.
Paulo Lopes lembrou que o Brasil dispõe de 18% da água do mundo na superfície, além de imensas reservas subterrâneas. Ele lamentou, entretanto, que a quantidade e a qualidade de água sejam muito desiguais no Brasil, e informou que isso gera fatores que exigem gerenciamento adequado e diversidade de soluções, de acordo com a região.
Disse ainda que o desafio é mapear gargalos para superá-los: garantir água para geração de energia, sobretudo na Amazônia, e água para irrigação, sobretudo no Nordeste, harmonizando usos múltiplos e realidades diversas. “Isso é exercitar o gerenciamento integrado”, concluiu. (Carlos Pompe/Assessor de comunicação. Foto: Jonas Pereira/Agência Senado)
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