Senado libera cobertura jornalística na internet em eleições

Os senadores liberaram a cobertura jornalística na internet no período eleitoral, em sessão realizada nesta terça-feira, 15. O projeto segue agora para a Câmara dos Deputados. As regras sobre os debates eleitorais ainda estão em discussão no Senado. ...

O senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) recuou de seu próprio projeto e acatou, na última hora, a proposta do senador Aloizio Mercadante (PT-SP) - que libera o uso da internet durante a campanha eleitoral -, vedado o anonimato e assegurado o direito de resposta para quem se sentir atacado.

Pela proposta inicial de Azeredo, sites estariam proibidos de "dar tratamento privilegiado a candidato, partido ou coligação, sem motivo jornalístico que justifique". Ou seja, estariam impedidos de declarar apoio a um ou outro candidato. Com o recuo de Azeredo, isso agora está permitido.

Sites de campanha

O Senado aprovou também nesta terça-feira, 15,  emenda à lei eleitoral que permite aos candidatos manter os sites de campanha no ar nas 48 horas que antecedem a disputa nas urnas. Com a mudança, os candidatos estarão livres para fazer campanhas em seus sites pessoais durante a disputa nas urnas.

Os provedores de conteúdo na internet também estariam proibidos de expressar a preferência por um ou outro candidato. Da mesma forma, charges e montagens também estariam vedadas pela proposta relatada pelo deputado Flávio Dino (PCdoB-MA), na Câmara dos Deputados. Agora, tudo isso está liberado de acordo com a nova proposta de Azeredo. Essas práticas também já são permitidas em veículos impressos.

Cabe agora à Câmara decidir se mantém o texto aprovado nesta terça,15, no Senado ou se retoma as restrições ao texto de Flávio Dino que havia sido aprovado na Casa.

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