Cerca de 800 servidores, entre efeitos e não efetivos, do quadro administrativo da Secretaria de Educação de Araguaína decidiram, na manhã desta segunda-feira, 25, entrar em greve por tempo indeterminado. Os funcionários acusam a administração municipal de estar dificultando o encaminhamento do Plano de Cargos e Carreira da categoria para aprovação da Câmara de Vereadores.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Tocantins (Sintet), diretoria regional de Araguaína, Fabriciano Borges Correia, as discussões a respeito do plano de carreira vêm acontecendo desde 2009. “Agora o plano está parado no Departamento Jurídico que não encaminha para a Câmara de Vereadores”, afirmou o líder sindical.
Fabriciano destacou que o plano foi construído com a participação dos servidores e da própria administração municipal. “O plano vai proporcionar a valorização dos trabalhadores, além de garantir uma melhoria salarial para todos os níveis”, avaliou.
Ainda de acordo com o presidente do Sintet, hoje, o salário do quadro administrativo da Secretaria de Educação varia de um salário mínimo, ao máximo de mil reais mensais. “Muitos servidores já contam com nível superior e continuam ganhando como se não tivessem essa qualificação”, exemplificou.
Calendário ameaçado
O líder sindical alertou também para a possibilidade de a greve ameaçar o andamento do calendário escolar. É que a paralisação alcança as merendeiras, pessoal da limpeza, vigilantes e outros servidores do setor administrativo. “Sem estes profissionais a escola não tem como funcionar”, alertou o presidente do Sintet.
Procurada pelo Site Roberta Tum, a secretária Executiva da Secretaria de Educação de Araguaína, Glauciana Valadares, informou o órgão já está em conversação com os grevistas para buscar uma solução para o problema. (Antonio da Luz)
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