Servidores da UFT e IFTO realizam paralisação nesta quarta: greve pode iniciar no dia 17

Os servidores da UFT e do IFTO realizam paralisação das atividades nesta quarta-feira, 25, com intuito de demonstrar a insatisfação da categoria com o Governo Federal em relação à negociação da pauta geral do serviço público. De acordo com Vinicius M...

Acontece nesta quarta-feira, 25, uma paralisação das atividades dos servidores da Universidade Federal do Tocantins (UFT) e também do Instituto Federal do Tocantins (IFTO), que se juntarão aos demais servidores públicos federais de forma unificada para mostrar a insatisfação com o Governo Federal em relação à negociação da pauta geral do serviço público.

O Dia Nacional de Luta do Funcionalismo Público foi proposto pelo Fórum Nacional de Entidades e têm adesão das mais diversas categorias de servidores públicos federais, dos três poderes (legislativo, executivo e judiciário). Há meses servidores federais apresentaram ao Governo uma pauta integrada com eixos comuns a todo serviço público federal, mas sem negociação.

A paralisação faz parte de um calendário de atividades que vem sendo desenvolvido pelos servidores através da Campanha Salarial Unificada dos Servidores Federais. Os principais pontos reivindicados são a definição da data-base (1º de maio); política salarial permanente com reposição inflacionária; valorização do salário base e incorporação das gratificações e cumprimento por parte do governo dos acordos e protocolos de intenções firmados com as entidades representativas das diferentes categorias que constituem o funcionalismo público.

Reivindicação

De acordo com Vinicius Marques, professor e presidente do da Seção Sindical dos Docentes da UFT (SESDUFT), a paralisação tem como reivindicação o recebimento do aumento de 4% proposto pelo Governo Federal que ainda não foi pago à classe. “No ano de 2011 ficamos de greve e o acordo firmado com o Governo Federal é que seria dado um aumento de 4% e a reestruturação de carreira, mas até agora nada foi cumprido. O prazo é que até março já estaríamos recebendo, mas por intransigência do governo continuamos sem receber”, ressaltou Maques.

Além das exigências já mencionadas, outros pontos da pauta que estão sendo requeridos são a paridade e integralidade entre ativos, aposentados e pensionistas; reajuste dos benefícios; retirada dos Projetos de Lei e outras Proposições (PLP’s), Medidas Provisórias (MP’s) e Decretos contrários aos interesses dos servidores públicos, como também, qualquer reforma que retire direitos dos trabalhadores.

Convite

Como atividade da paralisação, Marques, convida todos os docentes a pararem seus trabalhos nos sete campi da UFT e que realizem reuniões locais para se organizarem e discutirem sobre a possibilidade de Indicativo de Greve Nacional a partir do dia 17 de maio, deliberado pelo Setor das Instituições Federais de Ensino Superior (IFES), que contou com a participação de quatro diretores nacionais e 48 representantes de 35 seções sindicais do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (ANDES-SN).

“Os professores da UFT irão se reunir no próximo dia 4 para discutir a possibilidade de greve, no dia 12 embarcamos para Brasília em reunião do Sindicato Nacional e caso não haja negociação haverá o Indicativo de Greve Nacional a partir do dia 17 de maio”, afirmou. (Com informações da Assessoria)

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