Servidores do Incra no Tocantins cruzam os braços por tempo indeterminado: principais atividades ficam prejudicadas

Começou nesta segunda-feira, 2, a greve dos servidores do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Para o presidente da Associação dos Servidores do órgão, Raimundo José Oliveira, o Incra está sendo sucateado e não consegue cumpri...

Servidores do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) iniciaram nesta segunda-feira,2, uma greve geral por tempo indeterminado. De acordo com o presidente da Associação dos Servidores do Incra (Assincra), Raimundo José Oliveira, a greve tem por objetivo fazer com que o governo atenda a pauta de reivindicações dos servidores.

No Tocantins, são cerca de 170 servidores para atender todo o Estado. Além destes, existem outros aproximadamente 80 funcionários terceirizados. “A exemplo de outros órgãos, o Incra está sendo sucateado e não consegue dar conta de cumprir bem com sua finalidade”, afirmou o presidente Oliveira.

De acordo com o líder sindical, a pauta de reivindicações inclui a definição da data-base dos servidores em 1º de maio, reposição de perdas salariais de 22,8%, reajuste do auxílio alimentação, gratificação por qualificação, plano de saúde e reestruturação do Incra.

Oliveira lembrou também que “o governo deixou de cumprir os acordos com os servidores desde 2004”. “Agora chegou a um ponto que o órgão não tem mais condições de continuar funcionando”, avaliou.

Prejuízos

Com a greve dos servidores, as principais atividades desenvolvidas pelo Incra, assim como o programa de reforma agrária, ficam prejudicados. Os servidores do órgão estão unificando a luta com demais órgãos públicos federais, como universidades, institutos federais de educação, Ibama, Embrapa e Funai.

Ainda nesta semana, os servidores de todas estas entidades devem promover manifestações públicas nas principais ruas da Capital. (Antonio da Luz)

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