Segundo nota encaminhada ao Site Roberta Tum pela Sesai- Secretaria Especial de Saúde Indígena de Brasília uma equipe do DSEI- Distrito Sanitário Especial Indígena do Tocantins estará à disposição para dialogar com as lideranças indígenas dos povos Krahô-Canela, Apinajé, Xambioá, Xerente, Javaé e Karajá que ocupam a sede do Distrito desde terça-feira, 15.
Na reunião serão apresentadas as pautas das reivindicações, que incluem melhorias para a saúde nas aldeias e também a exoneração da coordenadora do Dsei no Estado, Evonesília Noleto, e a troca de todas as chefias dos Polos Base que estão localizados nos municípios que possuem povos indígenas nas proximidades. O Ministério Público Federal também está acompanhando o caso e participa do encontro.
Cerca de 150 índios estão na capital deste a noite da segunda-feira,14, e montaram acampamento na Praça dos Girassóis. Os indígenas prometem deixar o prédio somente quando forem atendidos. 

Sobre a invasão
Sobre a invasão dos índios a sede do Dsei, a Sesai de Brasília informou por meio de nota que se mantém aberto ao diálogo com todas as lideranças, mas já registrou um Boletim de Ocorrência na Polícia Federal e entrará com a solicitação de reintegração de posse. Além disso, qualquer dano material ou patrimonial será apurado e responsabilizado conforme legislação.
Com relação a exoneração da coordenadora, Evonesília Noleto, o órgão informou que a nomeação/exoneração de pessoas para ocupar cargos de gestão é uma atribuição exclusiva do Governo Federal, prevista em lei, que não pode ser delegada a terceiros e no momento, não há nenhum tipo negociação nesse sentido.
Atendimento dos indígenas
Ainda em nota encaminhada ao Site RT, a Sesai explicou que a Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) e o Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) Tocantins são responsáveis pelo atendimento básico nas aldeias para mais de nove mil índios na região.
Como consta em nota, as equipes multidisciplinares de saúde indígena são formadas por 264 profissionais, sendo composta por enfermeiro, técnico de enfermagem, nutricionista , dentistas, auxiliar de saúde bucal, farmacêutico e assistente social , entre outros profissionais.
Ainda segundo as informações, os casos que não podem ser resolvidos nos pólos-base espalhados nas aldeias são encaminhados pelas equipes aos municípios de referência ou para as duas Casas de Saúde Indígena (Casai) da região.
Confira a nota na íntegra:
O Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) Tocantins ainda não recebeu a pauta de reivindicações dos indígenas assistidos naquela região. Quanto à invasão desde a manhã de ontem (15), o Ministério da Saúde reforça que se mantém aberto ao diálogo com todas as lideranças indígenas, mas já registrou um Boletim de Ocorrência na Polícia Federal e entrará com a solicitação de reintegração de posse. Além disso, qualquer dano material ao patrimonial será apurado e responsabilizado conforme legislação.
Vale lembrar que a nomeação/exoneração de pessoas para ocupar cargos de gestão é uma atribuição exclusiva do Governo Federal, prevista em lei, que não pode ser delegada a terceiros, e, no momento, não há nenhum tipo negociação nesse sentido.
Uma equipe do DSEI Tocantins está à disposição para dialogar com as lideranças indígenas dos povos Krahô-Canela, Apinajé, Xambioá, Xerente, Javaé e Karajá que ocupam a sede do Distrito. Esta equipe deverá se reunir amanhã (17) com os indígenas para que eles apresentem a pauta de reivindicações, pela manhã recebemos informalmente a pauta por meio do MPF e irá dialogar amanha sobre as questões. O Ministério Público Federal também está acompanhando o caso e participará do encontro.
A Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) e o Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) Tocantins são responsáveis pelo atendimento básico nas aldeias para mais de nove mil índios na região. As equipes multidisciplinares de saúde indígena é formada por 264 profissionais, sendo composta por enfermeiro , técnico de enfermagem, nutricionista , dentistas, auxiliar de saúde bucal, farmacêutico e assistente social , entre outros profissionais. Eles fazem visitas regulares às aldeias para atendimento dos indígenas que compõe o DSEI Tocantins, além disso, a maioria das aldeias contam com agente indígena de saúde (39) e do agente indígena de saneamento (39) que desenvolvem atividades auxiliares de promoção e prevenção dos agravos de saúde. Os casos que não podem ser resolvidos nos pólos-base espalhados nas aldeias são encaminhados pelas equipes aos municípios de referência ou para as duas Casas de Saúde Indígena (Casai) da região. A Casai garante alojamento, alimentação e atendimento de enfermagem aos pacientes e acompanhantes, respeitando as especificidades culturais. Além disso, presta assistência farmacêutica e apoia o DSEI na articulação da rede de referência de Média e Alta Complexidade, bem como acompanha o agendamento e a realização de consultas, exames e internações. A unidade realiza ainda o apoio logístico para retorno dos pacientes em alta médica e de seus acompanhantes aos locais de residência.
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