A sessão ordinária de ontem, quinta-feira, 18, girou o em torno das novas denúncias apresentadas contra o governador Marcelo Miranda. Durante toda a manhã os deputados discutiram a relevância das acusações e a influência do escândalo no julgamento do recurso contra expedição de diploma, previsto para o dia 13/06, no STE – Superior Tribunal Federal.
O deputado Stalin Bucar foi o primeiro a se pronunciar, ele destacou que as denúncias representam descaso com o dinheiro público e manifestou apoio a divulgação dos fatos pela impressa “Descontam 22% da renda de trabalho de cada um e não querem que a imprensa publique o que o governo está fazendo com o dinheiro da sociedade civil”, afirmou Bucar.
Além das críticas sobre as denúncias, também foram questionadas as constantes respostas negativas para os requerimentos com exigências de explicações que foram encaminhados a mesa diretora. O deputado Cacildo Vasconcelos foi enfático ao dizer que “se não há nada a esconder o melhor é abrir as portas de Secom”.
O deputado José Geraldo complementou boa parte das pressões em seu pronunciamento, mas garantiu que os requerimentos são apenas para que tudo seja esclarecido e situações como a atual sejam evitadas, “espero tudo seja logo resolvido para que o foco volte das nossas discussões volte ser as escolas e hospitais”, afirmou Geraldo.
Governistas defentem que a briga é pelo poder
A líder da bancada do governo, Josi Nunes, acredita que a ênfase nas denúncias é apenas uma forma de desviar o foco dos resultados positivos alçados nos últimos meses. “Nada foi falado pela oposição aqui nesta casa, em relação ao Salão do Livro, Agrotins e programas habitacionais. O que está acontecendo aqui não é a busca da verdade, mas o desejo do poder. Com o Rced prestes a julgado o interesse da oposição é fazer com que esses ruídos cheguem ao supremo para que a decisão seja favorável ao que a oposição deseja, que é tirar o governador do poder”, firmou a deputada.
Nunes ainda destacou que nunca fez crítica a imprensa, no entanto não se pode aceitar que o governo seja julgado antes mesmo que aja apuração das denúncias pelos órgãos competentes e garantiu que isso já está sendo feito a pedido do próprio governador. O deputado Cezar Ralum complementou, explicando que requisições, que nem mesmo estão assinadas podem ser provas para incriminar um governo, antes de uma apuração detalhada.
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