E vejam só, quanta ironia, desde aquela época, para “libertar” o Brasil Colônia do domínio de Portugal, foi preciso... um príncipe Português.
Reza a história que orientado pelo pai – sem pesquisa quantitativa ou qualitativa - Dom Pedro I decidiu ser a voz do movimento emergente que queria a cisão. “Vai tú Pedro, antes que um aventureiro lance mão”, teria dito o pai, o Rei que representava o Império Colonizador.
Não que seja de rir, mas não deixa de ser engraçado que o Brasil há séculos tenha se “libertado”assim. Os poderosos, na verdade, detentores do poder econômico e político, sempre têm seus instrumentos para se aperceber antes do que é realmente que a “massa” precisa em termos de argumentos, bandeira, rumo e direção.
Bem lido, um cenário político se revela meses antes de uma eleição. Com a quali na mão – onde o eleitorado já revelou seus sonhos, angústias e vontades – um bom time de marketing pode perfeitamente “fabricar” o candidato de acordo com o perfil desejado. E mais: colocar em sua boca o discurso que o povo quer ouvir.
Desconstruir este discurso fabricado requer mais que outro discurso bem elaborado, demanda atitude, coerência, planejamento e sorte.
Mas e nós, que não estamos por trás da cortina da história, fora dos bastidores das decisões e estratégias? O que nos resta fazer para um dia declarar a nossa independência real? Aquela que nos permitirá avaliar todos os discursos com um detector de mentiras deslavadas e meias verdades fabricadas?
Não conheço outra fórmula que não educação e informação. Esses são os dois instrumentos que podem mudar o mundo. E especialmente o nosso mundinho cheio de práticas absurdas e surreais na luta pelo poder.
Ler muito, estudar, comparar, e buscar informações verdadeiras. Não existe outra forma de confrontar o engodo e a mentira. Venham de onde vierem.
Feliz dia da Independência Palmas! Feliz dia da Independência, Tocantins!
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