Sim já temos candidatos: os conhecidos, os outros e o diferente

Terminada a ressaca do pós filiações, o bonde volta para os trilhos e os políticos do Tocantins tentam se entender, especialmente os da oposição.

Faltando praticamente um ano das eleições já se pode fazer uma afirmativa: não teremos apenas duas vias, com dois candidatos competitivos.

 

Senão, vejamos:

 

1 - O governo tem candidato: Eduardo Siqueira Campos. E conta com o tempo que resta ao governador Siqueira Campos para fazer o milagre da multiplicação dos recursos anunciados dezenas de vezes no Palácio Araguaia, em obras reais, palpáveis. Veremos.

 

O governo também já tem seus aliados: é o que está mais organizado até agora. A mudança de partidos, na reta final, mostrou bem isto. Com Eduardo estão seu próprio partido, o PTB. Está o PSDB que abriga o governador. Está o Democratas de Dorinha, Damaso e agora de novo João Oliveira. Está o novíssimo Solidariedade com Sandoval e sua super bancada. E outros, menores podem seguir à reboque.

 

2 - O Paço Municipal, onde despontou Carlos Amastha, com o discurso do novo, tem em torno do seu PP, mais dois partidos: o PT e o PSL. E conta também, embora sem grandes lideranças expressivas, com o PC do B. Esta via promete um candidato. Embora há quem pense que pode haver um acordão lá na frente esfacelando o grupo entre os que seguirão com o Palácio e os que vão com o PMDB.

 

Na oposição está o PMDB de Marcelo Miranda e Kátia Abreu, misturado ao PMDB de Júnior Coimbra. De lá com certeza vem candidatura própria, por determinação da Nacional.

 

3 - O PV anunciou que quer lançar seus candidatos a governo e a Senado. Mas só vai insistir nisto se os nomes decolarem. Se não, o caminho do partido, inclusive sinalizado na nota que divulgaram à imprensa, será fazer uma aliança.

 

4 - E ainda tem o PR do senador João Ribeiro, orquestrando uma aliança com seus mais afins. O problema é que os partidos que João quer colocar na mesma cumbuca não se bicam, literalmente. E aí terá que ser feita uma escolha. Quadro a se definir.

 

No meio disto tudo, ainda temos o elemento novo: Ataídes, do Prós, está aí para quebrar tudo. À direita e À esquerda, se é que isso existe.

 

Com as declarações dadas ao Portal e publicadas nesta quinta-feira,10, mostra que não tem compromisso com nada e ninguém, a não ser em levar a frente um projeto no qual acredita: e apostando nos partidos pequenos.

 

Empresário, com patrimônio para bancar sua campanha, pode ser aquele diferencial que faltou em 2010.

 

Está aí o quadro: já temos os mesmos, os outros e o diferente. Três chapas, no mínimo é o que se pode esperar para 2014. Sem prejuízo de mais.

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