Sindicatos e Governo não chegam a consenso sobre alteração de PCCR dos servidores públicos: nova reunião acontece dia 6

O governo e sindicatos ainda não chegaram a um consenso a respeito da proposta de alteração na tabela de reajuste do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração dos servidores públicos. De acordo com o presidente do Sisepe, Cleiton Pinheiro, o Governo qu...

Em reunião realizada na tarde de quinta-feira, 27, entre a Secretaria de Administração (Secad) e o sindicatos de servidores públicos de diversas categorias não houve acordo para a alteração da tabela do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) dos servidores.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Estaduais do Tocantins- Sisepe, Cleiton Pinheiro, houve avanços nas negociações. Uma nova reunião ficou agenda para o dia 6 de julho, onde Governo e Servidores tentarão chegar a uma proposta definitiva.

Pinheiro informou também, que tanto governo quanto os servidores estão empenhados em chegar a uma proposta de consenso. “O governo, que antes oferecia apenas 11% de reajuste para a tabela vertical, agora apresentou uma proposta de 13%. Mas, este índice ainda está abaixo dos 22% que a categoria tem direito”, afirmou.

De acordo como líder sindical, um dos pontos de maior divergência entre entidades e governo está na proposta do Executivo de passar para o ano para 2015 a progressão vertical dos servidores, prevista para 2014. “Desta forma o atual governo quer deixar para a próxima gestão a solução do problema”, avaliou o presidente do Sisepe.

Pela proposta do Governo, em 2014 estes servidores receberiam apenas a progressão horizontal, que corresponde a 5%. “A proposta do Governo implica na perda de direitos por parte dos servidores e isso nós não podemos aceitar”, afirmou Cleiton Pinheiro.

O presidente afirmou também que tem a expectativa de que na próxima reunião, marcada para o dia 6 de julho, o governo apresente uma proposta aceitável. “O Sindicato está bastante flexível nas negociações, mas não podemos levar à assembleia uma proposta que não atenda os interesses da categoria”, informou. (Antonio da Luz)

 

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