“Bastaria exonerar 7% dos que exercem função comissionada”. Com estas palavras o assessor jurídico da comissão de representantes sindicais, Rodrigo Coelho,apresentou sugestão ontem, aos deputados estaduais, em audiência na Assembléia Legislativa, para resolver o impasse da falta de recursos para o pagamento do aumento concedido e retirado em dezembro de 2007.
Após manifestações de protestos, representantes de várias categorias de servidores públicos do Estado solicitaram uma audiência com os deputados estaduais. O encontro aconteceu na Sala Vip do Legislativo, logo após a sessão ordinária, quando alguns membros de sindicatos estaduais apresentaram como alternativa para resolver o impasse dos 25% de reajuste salarial a exoneração de cargos comissionados.
O presidente do Sisepe - Sindicato dos Servidores Públicos do Tocantins, Clayton Pinheiro, também ressaltou que o aumento visa corrigir a distorção salarial dos servidores administrativos do Executivo em relação aos dos demais poderes. Ele citou como exemplo a diferença entre a remuneração de um funcionário de nível médio do Tribunal de Justiça e de um de nível superior do Executivo. Durante a reunião, os servidores também falaram sobre o descontentamento da categoria com a demora no julgamento do processo que tramita no Tribunal de Justiça.
O apoio à classe e a busca para agilizar o entendimento entre o Executivo e os representantes de cerca de 8 mil servidores efetivos estaduais foram demonstradas pelos deputados que se colocaram à disposição para ajudar no que for necessário para acelerar a solução deste empecilho. O deputado tucano Raimundo Moreira sugeriu que se organize uma nova reunião com a presença de representante do governo para definir as prioridades de um desfecho positivo.
Gaguim faz compromisso
Por sua vez, o presidente desta Casa de Leis, deputado Carlos Henrique Gaguim (PMDB), reafirmou o compromisso com a categoria. “Vamos continuar cumprindo nosso papel de ouvir todas as classes e tentar intermediar com o governo no que for necessário para encontrar as melhores soluções para o Estado. O diálogo é a melhor saída para o entendimento”. (Com informações da Dicom)
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