Sinpol afirma que denúncias têm aumentado e que concurso para polícia civil seria uma solução

Em entrevista ao Site Roberta Tum na tarde desta quarta-feira, 15, a presidente do Sinpol, Nadir Nunes afirmou que o número de denúncias de casos semelhantes ao ocorrido nesta terça, envolvendo um servidor temporário e um agente de polícia tem aument...

Em entrevista ao Site Roberta Tum na tarde desta quarta-feira, 15, a presidente do Sinpol - Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Tocantins, Nadir Nunes afirmou que o número de denúncias de casos semelhantes ao ocorrido nesta terça, envolvendo um servidor temporário e um agente de polícia tem aumentado.

“O Sinpol tem recebido muitas denúncias neste sentindo envolvendo contratados que estão assumindo funções de policiais, elas são constantes. O Estado tem uma media de 200 contratos e a grande maioria se porta como se fosse policial. É uma situação delicada que nos preocupa”, explicou.

Na tarde desta terça, 14, um servidor temporário usando uma camiseta de uso exclusivo de policiais civil foi abordado por um agente de polícia na sede da Secretaria de Segurança Cidadania e Justiça, que pediu a número de identificação como ele não é policial, ele foi conduzido para a corregedoria de policial e autuado em um TCO por uso indevido de vestimenta da polícia.

Segundo Nadir, a principal preocupação é com relação ao despreparo desses servidores temporários. “Eles não tem o mínimo de informação para trabalhar ou preparo. Eles assumem uma função que não tem competência nem legalidade, está passando da hora de criar uma função administrativa para esses servidores e do Estado fazer um concurso”.

Ainda de acordo com presidente como os servidores são contratados temporários a ação da Corregedoria se torna limitada.

“O que nos preocupa é que o estado continua contratando e não fazendo dando essas funções. Precisamos de concurso para que o Estado assuma esta responsabilidade. Hoje esse caso ele segue para corregedoria que tem uma ação limitada sobre esse servidor, como ele não é concursado ele não responde pelo crime que cometeu”.

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