A presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Tocantins- Sinpol, Nadir Nunes, informou nesta segunda-feira, 26, que as supostas irregularidades apontadas pelos agentes penitenciários, praticadas pela Umanizzare Gestão Prisional e Serviços Ltda, precisam ser corrigidas pelo novo secretário de Justiça e Direitos Humanos, Nilomar dos Santos Faria. Coforme as denúncias, a Umanizzare, empresa que administra dois presídios do Estado, não estaria prestando os atendimentos assistenciais e contratando mão de obra não qualificada. Além disso, segundo as denúncias, a empresa estaria utilizando indevidamente equipamentos do Estado.
Segundo informações repassadas por Nadir, até o mês passado, quando a Secretaria ainda estava sob o comando do ex-secretário Djalma Leandro, as irregularidades praticadas pela empresa eram frequentes. “Não temos um levantamento da situação atual, mas até o início do mês passado essas coisas vinha acontecendo e o que esperamos, é que o novo secretário resolva essa situação, pois se ele não tinha conhecimento dos problemas, agora tem”, afirmou.
A presidente informou ainda que o Sindicato não fez reclamação formal ao secretário, mas que espera que ações do novo gestor proporcionem melhorias dentro dos presídios. “Nós queremos ações que mudem a situação nos presídios como um todo, mas entendemos que o secretário precisa de um tempo para entender a situação, porém queremos que apesar de ser secretário, ele não esqueça que também é promotor de Justiça e vinha atuando na função de fiscalizar principalmente esse tipo de situação”, finalizou.
Denúncias
Segundo matéria publicada no Jornal do Tocantins neste domingo, 25, as denúncias feitas pelos agentes penitenciários por meio de um dossiê contendo fotos e vídeos também apontam irregularidades no processo de licitação, realizado em 2011, no qual a empresa Umanizzare foi vencedora. Ao Jornal, os agentes alegam que o processo licitatório teria sido fraudulento e que mesmo depois de está atuando, a empresa continua usando veículos do Estado.
Aguardando resposta
O Site RT entrou em contato com a Secretaria da Justiça e dos Direitos Humanos para verificar quais providências estão sendo tomadas em relação ao caso e permanece aguardando retorno. A assessoria informou que vai encaminhar nota sobre o assunto.
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