Sintet recusa proposta de 14% do governo: greve pode começar dia 8

A reunião entre deputados estaduais, setores do governo e representantes dos trabalhadores da saúde não deu resultados. O Sintet recusou a proposta de 14.4% e estabeleceu 25% como a taxa mínima de negociação. O presidente José Roque vai consultar nov...

Sem acordo entre as partes, a reunião entre deputados estaduais e representantes do Sindicato dos trabalhadores em educação não teve negociação. O Sintet não aceitou 14.4% e vai consultar a categoria sobre o próximo encaminhamento com relação ao reajuste.O governo já concedeu 5% em outubro do ano passado.

A classe cedeu de 33% para 25% mas o governo não subiu a proposta. O presidente da Assembléia Júnior Coimbra (PMDB) disse que vai aguardar a resposta da categoria mas admitiu que há possibilidades de votar o projeto de lei que concede o reajuste, caso haja demora na decisão.

O chefe da Casa Civil, Antönio Lopes Braga Júnior apresentou a proposta do governo com base nos dados referentes aos repasses para educação e na arrecadação do Estado e deixou claro que não há possibilidades de reconsiderar a proposta.

Sintet não aceita proposta

O presidente do Sindicato dos trabalhadores em educação, José Roque em seu pronunciamento disse que a luta dos servidores é desde 2007 e não é para atingir o governo. “Estamos preparados para esse momento para que possamos fazer da educação o que ela precisa que seja feita”., disse.

“Não temos acordo sobre os números, vamos precisar consultar a categoria”, disse o presidente. “Podemos continuar conversando mas sobre os números não há acordo”, reafirmou aos deputados estaduais.Sobre o PCCS da categoria o presidente sinalizou que vai aceitar a proposta do governo de negociar até julho os valores do plano. Foi acordado entre as partes também que uma Comissão será criada para  tratar do reajuste e da negociação do PCCS.

“Lamento não estar com o governo anterior porque o embate seria travado mais duramente”, disse se referindo ä gestão interior. “Não estamos preocupados com quem está no governo e sim com nossa meta”, expôs. No dia 16 de março a categoria vai paralisar em todos os estados.

Deputados tentam convencer categoria

O presidente da Assembléia Legislativa, Júnior Coimbra (PMDB) expôs que o governo está disposto a negociar com a classe. “Não adianta dar reajuste e ter que voltar atrás como já foi feito antes”, disse o presidente ao comentar sobre a negociação. “Temos que fazer o que for possível mas dentro da medida”, falou.

O presidente da Comissão de educação da Casa, Sargento Aragão (PPS) pediu que a categoria dë abertura para a negociação. “O que vamos fazer aqui é coisa legal, real e sincera”, disse o presidente da Comissão.

Quintanilha ameniza

O secretário estadual de Educação, Leomar Quintanilha expôs que a educação é prioridade para o governo e que o reajuste oferecido é o que está dentro das possibilidades. “É preciso levar em consideração a condição econômica do Estado”, conta.

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