Siqueira, sua idade e os limites que o homem público não deve ultrapassar

No sábado, o T1 Notícias atendeu ao convite d ATN para acompanhar a cobertura de um evento com o governador Siqueira Campos: irritado com uma pergunta ele puxou as orelhas do repórter... Inacreditável

Governador Siqueira Campos
Descrição: Governador Siqueira Campos Crédito: T1 Notícias

 

Amigos, tenho pelo governador Siqueira Campos um profundo respeito e há muito tempo, admiração.

 

Sua capacidade de enfrentar desafios, lidar com adversidades, construir o novo, marcou definitivamente seu nome  na história do Estado, independente de como será concluído este quarto mandato, que eu reputo o mais difícil e arriscado da sua carreira política.

 

Não é de hoje que sabemos, acompanhamos e alguns de nós da imprensa compreendemos, que o governador enfrenta as limitações da idade e a ação do tempo sobre seus atos administrativos.

 

O que aconteceu no sábado, 19, quando o T1 Notícias atendeu convite da ATN para cobrir uma entrega de títulos de propriedade no entanto, não encontra justificativas nas regras mais básicas de convivência entre autoridade e imprensa, ou que seja entre um chefe de Estado e um jornalista.

 

O governador do Estado constrangeu o repórter Eduardo Azevedo do T1 Notícias com não apenas um, mais dois puxões de orelha. E ainda o ameaçou de jogar “todo esse povo aí”, contra ele.

 

O motivo? Uma pergunta, respeitosa e pertinente: como está a relação do governador com a senadora Kátia Abreu, após a saída dela da base do governo?

 

Simples. Um assunto da pauta política diária. Direito do repórter perguntar. Bastava ao governador responder, desconversar, ou dizer que não falaria sobre o assunto.

 

Extrapolando todos os limites do bom senso, da convivência social, Siqueira Campos se irritou e num contato físico desnecessário, submeteu o repórter a uma situação pública constrangedora e vexatória.

 

Seus 85 anos não lhe conferem este direito.

 

Quem mistura pauta política e administrativa com frequência, é o a atual gestão. Basta ler as manchetes. À imprensa cabe o sagrado dever de questionar o que julgar pertinente. E o direito de perguntar.é da democracia, é do regime Rebublicano.

 

Sem mais: lamentável!

 

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