Em entrevista ao Site Roberta Tum o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos (Sisepe), Cleiton Pinheiro, disse ter apresentado no início desta semana ao Secretário da Administração, Lúcio Mascarenhas, proposta para resolver a situação dos servidores estaduais que chegaram ao final da tabela do Plano de Cargos, Carreiras e Remunerções (PCCR), e que por este motivo não tiveram suas progressões concedidas.
De acordo com Cleiton são mais de 600 servidores na situação, que devido ao reajuste de 25% chegaram ao final da tabela de vencimentos, classe de referência 4, como a tabela não prevê outra classe esses servidores não puderam progredir na carreira. Segundo Cleiton a proposta do Sindicato é que o governo reposicione esses servidores na classe em que os mesmos se encontravam em julho de 2009, para que eles possam receber a progressão.
“Nossa proposta é reposicionar os servidores na classe de referência que eles estavam em julho de 2009. Depois de reposicionar e conceder os 25% eles poderão ainda progredir”, explicou Cleiton, acrescentando que a medida é para que os servidores não tenham prejuízo financeiro, mas que é necessária a revisão da tabela o quanto antes.
“Nós defendemos a revisão da tabela, ela tem que ser alterada. O que o Plano de Cargos coloca como direito do servidor não pode ser limitado pela tabela. Como isso tem que ser feito por lei demora mais um pouco, então estamos solicitando que seja tomada uma medida mais rápida no momento e que depois se veja isto. O Governo tem a obrigação de reajustar essa tabela, em outros estados a tabela possui mais de 20 classes e aqui só temos 4”, enfatizou Cleiton, que disse que ainda hoje tentará se reunir com o secretário da Administração para definir a questão.
Exoneração de comissionados
Sobre a exoneração de cerca de 5 mil comissionados que o Estado teria que efetuar até a próxima semana, para cumprir a determinação do STF, Cleiton disse que pretende discutir o assunto também hoje com o secretário. “No dia em que nos reunimos não houve tempo de discutir esse assunto, masvamos discutir isso ainda hoje se for possível”, ressaltou o presidente.
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