Na tribuna, o líder do governo na Assembléia, deputado Osires Damaso (DEM), destacou sua insatisfação com as considerações dos seus colegas deputados da bancada de oposição sobre a Saúde no Estado. Segundo Osires, os deputados estão usando a situação para fazer política. “Parece que os deputados rezam para que as pessoas morram só para criticar as ações do governo”, afirmou.
O deputado ressaltou os investimentos em estrutura de saúde que o governo tem feito. “Temos hoje em Palmas, quatro policlínicas que funcionam e atendem as regiões enquanto que na saúde municipal não se consegue encontrar profissionais de plantão”, ressaltou Osires ao justificar o porque da superlotação do Hospital Geral de Palmas – HGP e destacando experiências pessoais no uso da saúde pública no Estado, o deputado falou da sua certeza de que o governador Siqueira Campos vai proporcionar soluções e melhorar a Saúde do Estado.
Em contrapartida, os deputados de oposição rebateram o discurso do líder do governo.O deputado Wanderelei Barbosa (PPS) relembrou que os oposicionistas sempre foram contra a terceirização. “Sempre fomos contra terceirizar a Saúde e agora que como previsto não deu certo, querem jogar a culpa no governo municipal”, informou o deputado que ressaltou ainda que Osires não estava conseguindo justificar o problema da Saúde.
Falta gerenciamento
Já a deputada Solange Duailibe (PT), destacou que a fala de Osires causou uma estranheza. “Ele desrespeitou a bancada de oposição e nós estamos apenas fazendo o nosso papel, que é fiscalizar e cobrar”, ressaltou a deputada ao defender que Palmas representa menos de 35% dos atendimentos do HGP. “Não se pode colocar a culpa dos problemas do HGP no município, o que falta é gerenciamento no Hospital”, destacou Solange ao informar sobre os atendimentos nos Pronto Atendimentos da Capital.
Ainda durante seu pronunciamento a deputada ressaltou o investimento em torno de R$ 3 milhões mensais que o governo municipal repassa para o governo do Estado para que este se responsabilize pelo Pronto-Socorro do HGP e questionou para onde o dinheiro investido estaria indo. “Cadê esse dinheiro?”, ressaltou.
Solange destacou ainda que o governo deve prestar contas sobre os gastos com a contratação da Pró-Saúde. Na ocasião a deputada ressaltou que quer saber o que de fato foi pago para a instituição e que fins tiveram os recursos repassados. "Não vai ser apenas cancelar o contrato não, nós queremos saber o que e como foi repassado para a Pró-Saúde", destacou a deputada.
O deputado José Bonifácio (PR) também fez uso da palavra e afirmou "que não é hora para ficar jogando culpa para um ou para outro. É momento fazer algo pela Saúde. Isso já virou caso de polícia”, finalizou o deputado.
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