Stalin Jr. nega envolvimento em esquema de fraude e diz que divulgação de seu nome como lobista é exclusivamente política

O ex-presidente do Naturatins e filho do deputado Stalin Bucar, Stalin Bucar Jr., falou ao Site Roberta Tum na manhã desta quinta-feira, 2, sobre o envolvimento de seu nome em um suposto esquema de fraude exposto ontem pela Polícia Civil. Stalin Jr. ...

Em entrevista ao Site Roberta Tum na manhã desta quinta-feira, 2, o ex-presidente do Naturatins, Stalin Beze Bucar Jr., negou qualquer envolvimento com o esquema de fraude exposto ontem pela Polícia Civil. “Não tenho envolvimento com nenhum crime, nunca mandei matar ninguém. Nunca conheci esse oficial de justiça, nunca vi ele”, afirmou Stalin, que disse que a motivação de toda repercussão do caso que teria dado a entender seu envolvimento é exclusivamente política.

“A motivação é exclusivamente política, meu pai é deputado de oposição, isso é para atingir ele. Eu não tenho preocupação nenhuma com esse processo, minha preocupação é com o que esta sendo ventilado na imprensa para denegrir a nossa imagem. Vou colaborar com a justiça todas as vezes que for preciso”, enfatizou Stalin Jr.

Segundo Stalin Jr., o delegado que deu entrevista ontem sobre o caso teria se precipitado, pois não há nenhuma prova que o ligue ao caso. “Veio um delegado que não foi o que conduziu meu interrogatório dizer que era eu que recolhia dinheiro de laranjas e passava para juíza e para os promotores. Ai é que está o problema, se ele já sabe que eu fiz isso, então ele já concluiu o inquérito. É uma ação temerária, é uma coisa montada, ele já está antecipando prova. Com que base ele diz que eu fiz isso. Agora estou correndo risco de vida, porque a família da pessoa que morreu pode querer vingança e o cara que mandou matar também pode ficar com medo de que o crime seja desvendado. Por que o delegado não diz quem é o promotor e o juiz que eu levei o dinheiro. Porque não diz quem são os laranjas. Isso aí foi um erro do delegado por estar apressado. Eu nem conheço esse delegado, ele nunca me interrogou”, disse.

Envolvimento no caso

De acordo com Stalin Jr. seu nome teria sido envolvido no caso devido a uma assessoria jurídica prestada em 2007. “Fui procurado para advogar para uma senhora em 2007 relacionado a uma questão de inventário. Fiz todo o processo legal por procuração, com documentos autenticados, ajuizei a ação na comarca de Miranorte, passou pela promotoria, o Ministério Público aprovou toda documentação e deferiu meu pedido, passou para o Juiz e ela aprovou meu pedido e deferiu o alvará de saque que saiu em meu nome. Fiz as transações, tirei meus honorários que estavam no contrato no processo, terminado isso a pessoa que me contratou me deu uma prestação de contas autenticado e reconhecido firma e eu pedi o arquivamento e encerramento do processo porque estava concluído, o Ministério Publico concordou e o juiz mandou arquivar, isso em 2009”, explicou Stalin Jr.

“Quando vem agora em 2011 fui surpreendido na minha residência com um mandado de busca e apreensão e outro no meu escritório aonde levaram documentos que eles acharam pertinentes a elucidação do caso, eu estava em Carolina do Maranhão trabalhando, eu não estava aqui e não sabia de nada, quando eu passei a ter conhecimento do caso me disseram que era a respeito de um alvará falso emitido em 2011, que estava relacionado aquela pessoa que eu advoguei em 2007”, enfatizou.

Disposto a colaborar

Segundo Stalin Jr. ele teria comparecido à Deic para prestar esclarecimentos de livre espontânea vontade. “Compareci imediatamente a Deic por livre e espontânea vontade, para colaborar. O delegado que me ouviu foi o Dr. Carrasco, que me perguntou somente sobre o processo que eu tinha trabalhado na época e eu dei todas as informações. Não foi me perguntado nada sobre homicídio, sobre formação de quadrilha, sobre envolvimento com loby, nada disso foi me perguntado e eu tenho meu depoimento comigo, tenho a cópia”, frisou.

Stalin Jr. afirmou ainda que entrará com uma ação contra o delegado que deu declarações que teriam dado a entender que ele estaria envolvido com o esquema de fraude. “Vou entrar com uma ação na Corregedoria, vou procurar a OAB, e vou aonde for necessário pra poder desvincular essa imagem que foi criada a minha pessoa”, concluiu.

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