Diante do envio à Casa de um pacote de projetos do Executivo, o deputado Stálin Bucar(PSDB) usou a tribuna na manhã desta quarta-feira, na Assembléia Legislativa, para fazer um apelo aos colegas parlamentares para que nenhum projeto de autoria do governo do Estado seja votado até a solução do impasse que cerca a sucessão do governador Marcelo Miranda, pelo TSE.
“Hoje nós vimos uma entrevista do governador, cobrando responsabilidade desta Casa na escolha do governador do mandato tampão, através de eleições indiretas. Então é preciso que a gente tenha a responsabilidade de não votar projetos de aumento a categorias, enquanto prevalece este impasse do aumento de 25% aos servidores que foi dado, e depois voltado atrás pelo governo”, disse Bucar.
Comparando a cassação de diploma do governador do Tocantins, às cassações que aconteceram na Paraíba e no Maranhão, Bucar afirmou que lá os atos posteriores à cassação foram anulados. “Vamos aguardar, para depois que definir as regras, a conduta, aí sim, nós darmos o apoio que nós julgarmos necessário”, argumentou.
Líder ausente
A deputada estadual Josi Nunes, líder do governo na Casa estava ausente da sessão, segundo o presidente Carlos Henrique Amorim, Gaguim (PMDB), por ter se deslocado até o Palácio Araguaia. Nenhuma defesa foi feita por parte dos deputados governistas que se encontravam em plenário durante o pronunciamento de Stálin Bucar.
TCE
O deputado Stálin Bucar usou a tribuna na seqüência da apreciação da pauta para discutir e pedir a aprovação do requerimento nº 4871, solicitando informações a respeito da prática do Tribunal de Contas do Estado, que o deputado considerou “uma truculência contra os gestores municipais”. Bucar questiona a aplicação de multas para aleimentarem o Fundo de Aperfeiçoamento do próprio tribunal. O requerimento foi aprovado, após ser subscrito por outros deputados, e defendido pelos deputados Cacildo Vasconcelos (PP) e Eli Borges (PMDB)
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