Antes de levar a questão para o Plenário da Assembléia, a oposição precisa de um mínimo de oito assinaturas de deputados, para, ao menos, propor a CPI. Com a saída, oficial ou prática, de quatro deputados da oposição para a base governista – Raimundo Palito (PP), Pastor Pedro Lima (PR), Dr. Zé Viana (PSC) e Amélio Cayres (PR) – a oposição não tem condições de pedir a CPI.
Os oposicionistas contam com seis votos da União do Tocantins (UT) e, teoricamente, com dois do PT, seria suficiente, porém, o deputado Manoel Queiroz (PT) tem votado com o governo, apesar de seu partido estar oficialmente na oposição.
A deputada Solange Duaílibe, a outra petista, disse que pediu a Stalin os documentos de acusação, mas adiantou que tende a assinar pela criação da CPI. Sua justificativa é que sempre tem postura favorável a esse tipo de investigação. Se Solange assinar o pedido de CPI ainda fica faltando uma assinatura. Caso a oposição consiga levar a briga ao Plenário, os governistas tem maioria absoluta para barrar as investigações.
A líder do governo na AL, deputada Josi Nunes (PMDB), afirmou que não há necessidade de CPI, por não haver indícios de irregularidades. Segundo a parlamentar, todos os questionamentos feitos por Stalin já foram respondidos.
Motivo
O deputado tucano questiona os gastos do governo do Estado com a locação de aeronaves. Seriam R$ 28 milhões por um período de dois anos. De acordo com o utista esse valor é alto e “extrapola” os limites.
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